quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma visão geral sobre o São João de Caruaru,e os ritmos.


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O encontro de Miriam Lacerda, Luiz Carlos Gurgel e o deputado Tony Gel na Casa da TV Jornal
Sobre o São João de Caruaru, o que dizem nos bastidores: que a plástica da estrutura montada no Parque de Eventos Luiz Lua Gonzaga ficou bonita, porém muito próxima a uma grande festa de reveillon com suas enormes tendas brancas e um pouco distante da ideia de um grande arraial tipicamente junino... Que o vácuo deixado pela derrubada da Vila do Forró não foi preenchido mesmo com aquela estrutura de tendas. A lembrança foi inevitável...
A ideia de colocar um DJ tocando música internacional remixada com forró ficou no mínimo estranha... O efeito visual do palco era muito bonito, mas a falta de um segundo palco foi sentida durante toda a festa, ninguém acostuma mais aguardar uma média de 40 minutos para a próxima apresentação. O pior era ficar observando a arrumação do espaço para o outro artista.
E as chamadas apresentações de matinês por mais que consigam trazer um público representativo, provocam logo em seguida um grande vácuo, que independente das inúmeras justificativas, não tem nada haver colocar na programação artistas que não tenham identidade com a música regional a exemplo de Margareth Menezes, Chico Cezar e a dupla Gian e Geovane.
É possível manter o equilíbrio entre o tradicional e a modernidade sem que seja necessária a descaracterização. Tradicional ou estilizado o importante é que o visitante e a sociedade neste período possam dançar o forró. No entanto, a festa aconteceu, gerou emprego e renda, foi destaque na mídia nacional e certamente os ajustes naturais do processo poderão ser feitos para que no próximo ano façamos juntos mais uma vez o São João da Capital do Forró Danado de Bom!

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