quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Trio Nordestino traz clássicos do forró em Ribeirão Preto,SP



Grupo de Salvador que ficou conhecido pela música "Procurando Tu" foi criado em 1958
Grupo de Salvador que ficou conhecido pela música "Procurando Tu" foi criado em 1958
Nem só de axé music vive a Bahia. Nascido em Salvador, o Trio Nordestino, especialista em forró pé-de-serra há mais de meio século, se apresenta nesta quinta-feira (31) em Ribeirão Preto.
Com cerca de 40 CDs, o trio que até hoje faz shows pelo Brasil e exterior, já gravou músicas com grandes artistas da música popular brasileira, como Fagner, Alceu Valença, Bezerra da Silva, Elba Ramalho, Dominguinhos, Alcione, Flávio José, Santana, Genaro, Zeca Baleiro, Luiz Caldas, entre outros.
Formado por Luiz Mário (vocal e triângulo), Beto Sousa (sanfoneiro) e Coroneto (zabumba), o grupo promete agitar o público do Sesc Ribeirão. Em entrevista, Coroneto diz que o grupo pretende levar muita alegria e mostrar a verdadeira essência do forro pé-de-serra.
"Vamos fazer uma viagem através da música e levar até ao público um pouco da história do nordestino, fazendo um verdadeiro arrasta pé. Não vamos deixar ninguém parado. Todo mundo vai achar seu par e levantar poeira ao som da zabumba, do triângulo e da sanfona", declara o zabumbeiro Coronéto.
O repertório do show traz grandes clássicos do forró, como "Procurando Tu", "Neném", "Chililique", "Forró Pesado", "Petrolina/Juazeiro", entre outros. "Além deste repertório vamos cantar grandes sucessos do mestre Luiz Gonzaga, que nos presenteou com esse ritmo que não deixa ninguém parado", garante o músico.

Comemoração
O trio é um dos mais antigos do país e completa seus 55 anos de história com um novo disco no mercado. "No mês de março vamos lançar o CD ‘A Bahia do Trio - 55 anos de forró’, que comemora o aniversário do grupo e faz uma grande homenagem a essa terra", diz Coronéto.

Como o grupo foi fundado nas ladeiras do Pelourinho [leia texto abaixo], os integrantes acham justo prestar essa homenagem à Bahia e a seus compositores.  "Com certeza vamos cantar no show canções que relembrem os bons momentos da Bahia", garante.
A direção musical é de ninguém menos do que Luiz Caldas, um dos pioneiros da lambada, precursora da axé music. O lançamento do CD será em Salvador, com uma série de shows no Pelourinho. Depois o trio segue em turnê de São João.
No novo disco, além das músicas inéditas, o trio apresenta novas versões de canções de compositores consagrados do Nordeste, como Riachão e Jackson do Pandeiro. "Entre as faixas estão ‘Voltas à Bahia’ e ‘Bahia com B maiúsculo’. Não posso dizer todas, pois ainda é surpresa", afirma.

Joelma da banda Calypso fala sobre virar cantora gospel: “Tenho essa promessa de Deus”

Joelma da banda Calypso fala sobre virar cantora gospel: “Tenho essa promessa de Deus”
A cantora Joelma, que lidera a banda Calypso ao lado do marido, Chimbinha, concedeu uma entrevista à “Contigo! Online” na qual afirmou que só tem a agradecer as oportunidades que surgiram em sua vida, e comentou que está preparando um projeto particular voltado para os evangélicos.
A cantora revelou na entrevista que deixaria a banda Calypso, na qual canta há14 anos para seguir carreira no mercado gospel.
- Eu tenho essa promessa de Deus, na hora que ele me chamar eu estou pronta! – afirmou Joelma, que já frequentou a Assembleia de Deus, mas atualmente não costuma ir a nenhuma igreja. Ela afirma que hoje professa sua fé orando em casa.
Sobre sua fé, a cantora afirmou ainda que não permite que sua religião e sua carreira artística entrem em confronto escolhendo sempre o que Deus a manda fazer.
- Sempre escolho Deus, com ele você nunca está errado. Quando ele diz faz, ele se garante. – declarou Joelma.
Na entrevista, feita com perguntas enviadas pelos leitores da revista, a cantora falou também sobre sua carreira, saúde e família. Questionada sobre como mantém um casamento feliz, Joelma afirmou que a primeira coisa a se fazer para ter harmonia familiar é buscar em Deus.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Colorido do Carnaval de Bezerros - PE começa a aparecer na cidade


Blog Sertão9


Galo da Madrugada começa a ganhar corpo; veja como vai ficar a escultura


Um tranquilo sítio em Igarassu, distante dos focos de folia mais agitados do Grande Recife, é o local onde o símbolo da maior agremiação carnavalesca do mundo, o Galo da Madrugada, está sendo confeccionado. O revestimento da estrutura, tradicionalmente instalada na Ponte Duarte Coelho, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana, começa sempre dez dias antes do desfile, que este ano cairá no dia 9 de fevereiro.

O galo gigante, também chamado de maestro da ponte, será coroado, este ano, como rei do frevo para celebrar o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade concedido pela Unesco, em 2012, ao ritmo centenário. O percussionista Naná Vasconcelos e o fotógrafo Alcir Lacerda, homenageados do carnaval recifense, também estarão presentes de forma simbólica na elegante indumentária.

A estrutura do Galo, que tem 27 metros de altura e pesa três toneladas, é a mesma desde 2011, quando os foliões conheceram uma escultura de peito estufado e mais magrinho. O corpo é feito basicamente de ferro, redes de psicultura, revestimento emborrachado e tecido lurex brilhoso. A cabeça também leva fibra de coco, material leve, resistente à chuva e anti-chamas. Ao todo, o investimento é de R$ 250 mil.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Show festejará centenário de Luiz Gonzaga, no Ceará veja mais no Sertão9



A Assembleia Legislativa do Ceará realiza, na próxima quinta-feira (31/01), show para homenagear o Rei do Baião - Luiz Gonzaga, pela passagem do seu centenário de nascimento. A apresentação terá participação de Chambinho (músico que interpretou o sanfoneiro no cinema), Waldonys, Manassés, Nonato Luis, Adelson Viana, Cainã Cavalcante, Rodolfo Forte, Cirano e Sirino e a Orquestra da Universidade Estadual do Ceará (Uece).




A homenagem é uma promoção da Assembleia Legislativa que, em parceria com o Governo do Estado, produzirá um CD e um DVD registrando o show. As apresentações serão realizadas no anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a partir das 20h. A iniciativa conta ainda com o apoio do deputado estadual Lula Morais (PCdoB). 

O centenário de Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, contou com comemorações em 2012, no Ceará e no mundo, entre elas a estreia, no cinema, do filme: “Gonzaga – de Pai para Filho”. A Assembleia também realizou uma sessão solene e produziu um documentário por meio da TV Assembleia. A emissoraFM Assembleia manteve programação especial no período.

A carreira de Luiz Gonzaga, natural de Exu, Pernambuco, começou no Rio de Janeiro, apresentando-se em bares e programas de calouros. Também foi na antiga capital do País que começou a tocar como sanfoneiro na dupla Genésio Arruda e Januário (nome de seu Pai). Em 1945 gravou seu primeiro disco como cantor e compositor. Nesse ano, conheceu Humberto Teixeira, que se tornou seu maior parceiro, e com o qual criou seu grande sucesso: “Asa Branca”.

O cantor e compositor pernambucano recebeu os prêmios Shell, Nipper de Ouro e vários discos de ouro, ao longo de sua carreira. Também compôs uma série de grandes sucessos da música brasileira nordestina, entre as quais: “No meu pé de serra”, “Assum preto” e “Alvorada da paz”. Luiz Gonzaga é pai do cantor e compositor de MPB, já falecido, Gonzaguinha.

Aviões do Forró diz que não gravou música de Roberto Carlos para o BBB 13


Rio -  Finalmente Roberto Carlos se pronunciou a respeito da polêmica sobre um vídeo exibido no ‘Big Brother Brasil’, no qual o participante Dhomini é embalado pela versão da dupla cearense Aviões do Forró para o sucesso ‘Esse Cara Sou Eu’. Na ocasião, o Rei notificou a Rede Globo para que o trecho do programa com a música fosse retirado do ar na Internet e proibiu uma nova veiculação da versão.
Dupla alega que versão é de um show | Foto: Divulgação
Dupla alega que versão é de um show | Foto: Divulgação Blog Sertão9
“Não tenho restrição quanto à música ser cantada em shows, mas para alguém gravar, precisa pedir autorização, e eu não recebi nenhum pedido para ‘Esse Cara Sou Eu’. E não a liberaria agora, porque essa música na minha interpretação ainda não completou seu ciclo, não é o momento de ela ser regravada. Depois que passar um tempo, eu libero”, promete Roberto Carlos, ressaltando que o disco com a música já vendeu dois milhões de cópias. “Tem gente que já gravou essa canção e eu acho uma falta de respeito alguém gravar sem pedir a autorização ao autor”, completa ele, em entrevista para promover o show anual que faz em um navio.
Aviões do Forró ficou surpreso com o veto do Rei, mas descarta que tenha gravado ‘Esse Cara Sou Eu’. “Nunca! O que ocorre é que o grupo atende pedidos da plateia nos shows, em diversos festivais de música pelo País, e a maioria é transmitido via rádio ou televisão. Deve ter sido daí que veio essa gravação que colocaram no ‘BBB’. Seria uma honra o Aviões do Forró gravar algum clássico ou participar de algum musical com o Rei”, explica o grupo através de seu assessor de imprensa, Júnior Farias.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Recife divulga a programação oficial do carnaval 2013,veja tudo no Sertão9


Caetano Veloso - desfile da Paraíso da Tuiuti no RJ (Foto: Alexandre Macieira|Riotur)Caetano Veloso se apresenta no Marco Zero, Blog Sertão9
O Carnaval do Recife 2013 vai contar com cerca de 1.500 apresentações, distribuídas em 17 pólos de animação. Este ano, a festa vai homenagear os pernambucanos Alcir Lacerda (in memorian), fotógrafo, e o percussionista Naná Vasconcelos. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (25), o prefeito Geraldo Julio apresentou os artistas reverenciados e divulgou atrações, pólos e toda a estrutura montada para a folia da capital pernambucana. Entre as atrações, nomes como Caetano Veloso, Zélia Duncan, Lenine, Titãs, Paulinho da Viola, Siba e Alcione.
Blog Sertão9.
 A noite de abertura do carnaval, na sexta-feira (8 de fevereiro), será de grandes apresentações, com Naná Vasconcelos, o homenageado da noite, e dez nações de maracatu. Ele vai se juntar a Milton Nascimento e à cantora portuguesa de fado Carminho em uma grande homenagem ao frevo pernambucano. Na mesma noite, sobem ao palco outros 14 artistas, como Luiza Possi, Lenine, Otto, Armandinho, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Baby do Brasil, Roberta Sá, Genaro, Beto Ortiz, Silvério Pessoa, Nena, Ylana Queiroga e Tibério Azul.
Recife anuncia programação oficial do carnaval 2013 (Foto: Lorena Aquino / G1)
Prefeito Geraldo Julio apresentou detalhes da festa em
coletiva. Blog Sertão9
"O Carnaval do Recife é muito importante para a economia, para o turismo, para dar opotrunidade para muita gente trabalhar e fazer sua renda. Mas o carnaval do Recife, é sobretudo, importante para o folião", afirmou o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ressaltando que fez questão de que a população participasse da montagem da festa . "Desde a organização, estruturação, planejamento... Tudo que a gente tem feito, em todos os bairros e comunidades, tivemos o cuidado de que as pessoas tivessem efetivamente influencia na.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

UNE pede que forró seja Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade



Apresentação durante a 7ª Bienal de Arte e Cultura da UNE, realizada em 2011 no Rio de Janeiro. (divulgação)
Olinda (PE) – Estudantes pedem que o forró seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a exemplo do que ocorreu com o frevo no mês passado. Na 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), músicos e especialistas discutem a importância do ritmo e do grande homenageado do evento, o sanfoneiro Luiz Gonzaga.
O sobrinho de Gonzagão, Joquinha Gonzaga, acredita que com a força do movimento estudantil o forró receberá o reconhecimento. “A importância do forró é muito grande. É uma cultura muito rica, uma cultura que meu tio Gonzaga deixou. Nós estaremos aqui de chapéu de couro na cabeça e sanfona no peito para defender o ritmo”, disse.
O forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o Brasil, sua disseminação se deu por meio da intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país. Como patrimônio imaterial da humanidade, o forró será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. O título é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A lista de patrimônios culturais imateriais reúne, atualmente, 232 elementos de 86 países.
Os estudantes pretendem entregar uma carta com o pedido à ministra de Cultura, Marta Suplicy, que deverá estar presente nesta quinta-feira (24) no evento.
O cantor e compositor Fred 04, vocalista do grupo Mundo Livre S/A e um dos expoentes do movimento mangue beat - surgido na década de 90 em Pernambuco e que envolveu artistas como Chico Science, do Nação Zumbi, misturando ritmos como maracatu, rock, ritmos eletrônicos – reforça a importância do forró e afirma que o ritmo ultrapassa os grupos que o tocam e tem grande influencia também sobre outros grupos e ritmos e sobre o próprio movimento do manguebeat. “Mesmo que não seja de uma forma consciente, acabamos nos envolvendo também pelo ritmo”.
Além de grupos musicais, o forró, sob o nome de Luiz Gonzaga, foi importante para que o sertão brasileiro fosse conhecido, segundo explica o colecionador e especialista em Gonzagão, Paulo Vandeley Tomaz. “Ele foi um grande divulgador do sertão. Criou a música [Olha a Pisada] que divulgou o cangaço, que remete ao bando de Lampião”.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

No Recife, exposição de quadros mostra o carnaval de PE em 3D,Veja aqui no Sertão9


Telas em 3D ressaltam a beleza do Carnaval de Pernambuco (Foto: Priscila Miranda / G1)
Não bastassem o colorido e a vibração característicos do carnaval de Pernambuco, os quadros feitos pelo artista Ricardo Coimbra, tratam de expor ainda mais a beleza desse período com uma técnica diferente e pouco usada: o 3D. A exposição está em cartaz na sede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), no bairro da Boa Vista, centro do Recife, até o dia 1º de fevereiro.
Unindo as artes plásticas com o artesanato, Coimbra ressalta a temática através de cores e formas para dar a impressão de que os personagens estão “pulando” das telas.
“É um 3D sobreposto, que veio da necessidade de que a peça se tornasse também um artesanato, pois a peça artesanal dá um diferencial ao trabalho, vai além das artes plásticas. É a mistura do erudito com o popular”, afirma Coimbra.
Para criar os quadros, o artista explica que usa técnicas do contraste entre sombra e luz, feitos com pincel, bisnaga, a dedo, além de materiais diversos para construir o que ficará em 3D. Ricardo Coimbra diz que considera rápido todo o processo de criação até a finalização, e, se for preciso, chega a fazer até 20 quadros em cinco dias.

UNE quer que o forró seja considerado patrimônio imaterial da humanidade


Além do ritmo, o forró também se popularizou como um dança específica, comum em todo o Brasil. (foto: Expansão Cultural / Creative Commons)
Brasília - O forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o Brasil, sua disseminação se deu através da intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país. Durante a 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começa hoje em Recife e Olinda (PE), os universitários irão lançar uma campanha para que o forró seja considerado patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A lista de patrimônios culturais imateriais reúne, atualmente, 232 elementos de 86 países. Seu objetivo é proteger tradições, rituais, costumes e conhecimentos, mantendo-os vivos e seguros. No mês passado, a Unesco concedeu o título ao frevo, expressão artística do carnaval do Recife.
A diretora de cultura da UNE, Maria das Neves, explica que a campanha é também uma forma de reforçar a homenagem que o evento faz à Luiz Gonzaga, um dos principais expoentes do forró. "A Bienal vem se consolidando como um espaço voltado para valorizar a cultura popular brasileira, ajudando a identificar elementos da nossa identidade nacional. O forró é um desses elementos e está em sintonia com o tema desta edição do evento", ressalta ela.

A campanha da UNE se junta a um movimento já existente. Recentemente, alguns grupos de forró do Ceará entraram com um processo no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e no Ministério da Cultura (Minc) para que o ritmo seja considerado patrimônio cultural imaterial. O reconhecimento desses órgãos é um primeiro passo para que a demanda também chegue à Unesco.

Luiz Gonzaga foi um dos principais expoentes do forró. Sertão9
Segundo Maria das Neves, o lançamento da campanha aproveitará a presença da ministra Marta Suplicy na Bienal da UNE. Ela receberá uma carta elencando os motivos para a concessão do título ao forró.
Mais recursos para a cultura
Durante a Bienal, a UNE também irá reforçar uma de suas bandeiras apresentadas nos últimos anos: 2% do PIB para a cultura. Segundo Maria das Neves, o investimento em cultura é uma demanda transversal. "Não basta uma iniciativa particular do Governo Federal. É preciso que os municípios construam bibliotecas, cinemas, teatros e praças digitais. Nas cidades pequenas e nas periferias das grandes capitais, faltam aparelhos culturais. Existem muitos brasileiros que nunca entraram numa sala de cinema e essa situação precisa ser enfrentada", acrescenta.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bienal da UNE leva shows de Lenine, Elba, Alceu e Mundo Livre para Olinda


Cantor se apresenta no Sesc nesta quinta-feira (24) (Foto: Divulgação)Cantor fará show na Bienal. Blog Sertão9
Entre terça-feira (22) e sábado (26), Olinda recebe mais de dez mil estudantes de todo o Brasil durante a 8ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), considerado um dos maiores festivais estudantis da América Latina. Na programação cultural, destaque para os shows gratuitos na Praia de Casa Caiada com Lenine, Elba Ramalho, Alceu Valença, Silvério Pessoa, Mundo Livres S/A, entre outros. A entrada é de graça.

Além das apresentações musicais, haverá exibições gratuitas de filmes como "Era uma vez eu, Verônica", de Marcelo Gomes; "O homem que engarrafava nuvens", de Lírio Ferreira; e "Eles voltam", de Marcelo Lordello, na Praça do Carmo. Entre as presenças de cineastas confirmados, Cláudio Assis ("A Febre do Rato"), Breno Silveira ("Gonzaga, de pai para filho") e Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine).

O tema da Bienal este ano é "A Volta da Asa Branca", em referência ao centenário de Luiz Gonzaga e uma homenagem ao Nordeste. A maior parte da programação está concentrada na Praça do Carmo, no Sítio Histórico de Olinda. Estão previstas também atividades esportivas, visitas de integração a comunidades do Recife e Olinda e a tradicional Culturata, passeata cultural da UNE, além de mostras de trabalhos, seminários e conferências.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Após 50 anos de sua morte, Mestre Vitalino ainda é inspiração para seguidores


Da redação do Blog Sertão9

Há 50 anos, no dia 20 de janeiro de 1963, Caruaru, Agreste do estado, e a arte popular perdiam o artista que fez do massapé a matéria-prima para criar e retratar o cotidiano do homem do Nordeste, modelados em bonecos de barro.
Vitalino foi o primeiro artesão da cerâmica a ter real destaque no país e até na cena internacional. Ele foi pioneiro em retratar o cotidiano do povo da zona rural utilizando o barro. Ele é chamado de Mestre porque deixou muitos seguidores e discípulos.
Manoel Eudócio – Um dos artesãos mais antigos do Alto do Moura é o seu Manoel Eudócio, que vai completar 82 anos no próximo dia 28 e ainda faz os bonecos de barros. Ele começou com oito anos de idade a fazer bois de barro, com a avó, para brincar com os amigos. Ela dizia que ele deveria vender para ganhar seu dinheirinho. E assim fez. Foi à feira e vendeu seus primeiros bois apurando quatro contos de réis. E desde então não parou de fazer e vender as peças de barro. Foram rendeiras, agricultores com cachorro, cavalos, bois.
Somente aos 16 anos, em 1948, seu Manoel Eudócio viu pela primeira vez as peças do Mestre Vitalino. E se encantou pelo trabalho do artesão.
Severino Vitalino – Seu Severino diz que toda sua vida foi entregue a arte do barro. Desde 1947, aos sete anos, trabalhava com o pai, o Mestre Vitalino. Os filhos e netos também trabalham com ele.
Leonardo Bezerra do Nascimento – Leonardo aprendeu a fazer as peças de barro com sete anos. Desde a infância trabalhava com o pai, quando chegava da escola. Após concluir o ensino médio, aos 17 anos, ele passou a se dedicar mais a arte do barro. Hoje produz cerca de 300 bonecas por semana, além de trio nordestino, banda de pífanos e retirantes. Tudo com a ajuda da irmã de 19 anos.

Mostra homenageia o Rei do Baião,no Rio de Janeiro veja mais aqui no Sertão9



Luiz Gonzaga eternamente vivo na nossa  cultura.
Redação/Blog Sertão9
Especial do Rio de Janeiro
Associação dos Feirantes homenageia o Rei do Baião com a Mostra “Luiz Gonzaga do Brasil – 100 Anos de Tradições Nordestinas”. A exposição acontece no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, popularmente conhecido como Feira de São Cristóvão ou Feira dos Paraíbas, um pedacinho do Nordeste na Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro.
A Feira é uma homenagem aos estados nordestinos, todas as ruas recebe o nome característico e identifica a cultura local. De cara nova e  mais segura, se transformou no lugar perfeito para homenagear o Centenário de Luiz Gonzaga, o cabra da peste que expandiu pelos quatro cantos do país a cultura nordestina através da musicalidade que além de encantar a todos, recebeu merecidamente o título de nobreza: O Rei do Baião brasileiro.
O Espaço Memória foi transformado num lugar de exposições permanentes da Feira. Segundo o Diretor de Marketing do Jornal da Feira Gilberto Teixeira, a série tem o objetivo de resgatar e mostrar a diversidade das tradições culturais veiculadas ao Nordeste. “A Associação dos Feirantes criou mais uma opção de entretenimento, com um diferencial importante: enriquecer a oferta cultural do polo turístico da Feira”, acrescenta.
Para os visitantes e frequentadores, a música e a culinária são atrativos a mais. Todos podem fazer um passeio e se deliciar com comidas típicas servida nos restaurantes espalhados pela Feira. Comprar produtos, além de dançar um forrozinho e aproveitar os arrasta-pés dentro do próprio espaço nos dois palcos, onde a palavra de ordem é remexer o esqueleto e não ficar parado.
Serviço:
Mostra “Luiz Gonzaga do Brasil – 100 Anos de Tradições Nordestinas”
Período:  Até 24 de fevereiro – de terça a domingo das 10h às 18h.
Local: Espaço Memória –  Feira de São Cristóvão – Rio de Janeiro.

domingo, 20 de janeiro de 2013

História de Luiz Gonzaga Júnior,Gonzaguinha o filho do Rei do Baião aqui no Sertão9


LUIZ GONZAGA JÚNIOR
Gonzaguinha era filho do cantor e compositor pernambucano Luís Gonzaga e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.
Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos catorze anos, e em 1961, com 16 anos foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pelaUniversidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz Amora Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), comAldir BlancIvan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos dos meios de comunicação lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor canções de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vezExplode CoraçãoGrito de alerta, e também temas de reggae, como O que é o que é' e Nem o pobre nem o rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia,SimoneElis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de SangrandoMulher, e daí e Começaria tudo outra vezDa maior liberdadeÉPetúnia Resedá.
Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins—Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.

Morte

Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 7h30min do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença eMarmeleiro, enquanto dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão, depois ia a Foz do Iguaçu.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Luiz Gonzaga: o sanfoneiro de Exu,PE para o Mundo aqui no Sertão9

Bienal da UNE começa com espetáculo gratuito sobre a vida de Luiz Gonzaga



Musical do diretor João Falcão reinventa o rei Gonzaga no Marco Zero (Divulgação)
O sanfoneiro Luiz Gonzaga é o grande homenageado da oitava edição da Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). O evento, que este ano será realizado em Recife (PE) e Olinda, reúne e expõe a produção cultural e científica das universidades. A abertura no dia 22 de janeiro fica por conta do musical “Gonzagão – A Lenda”, que será encenado a partir das 19h30 no Marco Zero, no bairro do Recife Antigo. A programação segue até 26 de janeiro. Serão apresentados 193 trabalhos de estudantes em diferentes áreas: ciência e tecnologia, teatro, música, artes plásticas e projetos de extensão. Estão previstas várias apresentações musicais e teatrais, além de oficinas, debates e palestras. Da Redação do Blog Sertão9

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Filme rodado em Caruaru participa da 16ª mostra de cinema de Tiradentes,MG



Vaquejada passa a ser considerada esporte,uma das maiores festas do Nordeste


A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará regulamentou a vaquejada como prática esportiva e cultural do Ceará. A informação foi divulgada, ontem, no Diário Oficial do Estado. A Lei 15.299, de 8 de janeiro de 2013, é de autoria deputado Wellington Landim (PSB). A nova norma prevê que as competições devem ser realizadas em espaços físicos apropriados, com dimensões e formatos que propiciem segurança aos vaqueiros, animais e ao público em geral.


A nova lei determina que a prática não deve prejudicar a saúde dos animais, mas, segundo a Uipa, as exigências não vão impedir os danos Foto: Kid Júnior

Além disso, a prática poderá ser organizada nas modalidades amadora e profissional. A lei também afirma que é obrigação dos organizadores adotar medidas de proteção à saúde e à integridade física do público, dos vaqueiros e dos animais, bem como não prejudicar a saúde do bicho durante o transporte, trato e manejo do mesmo.

Na vaquejada profissional, ainda de acordo com o novo diploma, fica obrigatória a presença de uma equipe de paramédicos de plantão no local durante a realização das provas e desclassificação de qualquer vaqueiro que ferir ou maltratar o animal de maneira proposital.

Ação contra

De acordo com Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), várias audiências foram feitas na tentativa de impedir que a vaquejada se tornasse um esporte no Ceará.

Agora, a Uipa pretende entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a lei seja retirada do ordenamento jurídico.

"Não concordamos com isso porque combatemos a vaquejada e qualquer outra prática que trate de maneira incorreta os animais", afirma. Para ela, apesar da lei ser clara, os organizadores não terão o trato necessário para com o bem-estar do animal.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Em PE, 121 municípios estão em situação de emergência por causa da seca



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Da Redação do Blog Sertão9
 
Mais de 1,28 milhão de pessoas sofrem com a estiagem prolongada em Pernambuco. De acordo com o Governo do Estado, 60 cidades do Agreste, 56 do Sertão e cinco da Zona da Mata estão em situação de emergência, totalizando 121 municípios em todo o estado. Oito já estão com pedidos encaminhados e sob análise: Gravatá, João Alfredo, Limoeiro, São Joaquim do Monte, Catende, Ferreiros, Macaparana e Vicência.
De acordo com Patrice Oliveira, meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), é possível que a chuva se aproxime do Sertão em curto prazo. "Esperamos boas chuvas no semiárido e em parte do Sertão do estado até o final de semana", conta. Com relação ao período de chuvas propriamente dito, que costuma se estender até março no interior do estado, as notícias já não são tão boas. "Teremos um período de chuvas irregular. É preciso esperar que a Zona de Congergência Intertropical, sistema que faz chover nesta época do ano, comece a agir para poder analisar. É possível que tenhamos chuva abaixo da média", relata.
"A situação é realmente muito difícil", diz o diretor de regulação da Apac, Sérgio Torres. "Há uma conjunção de forças do Governo Federal e Estadual para minimizar os efeitos da estiagem", explica.
De acordo com o diretor, algumas obras de adutoras já estão em andamento para abastecimento no interior do estado. "Até o início de fevereiro, a adutora do Pajeú deve começar a funcionar e ajudar a cidade de Serra Talhada. Até julho, deve chegar também a de Afogados da Ingazeira. Outras adutoras como a de São José do Egito, devem estar prontas e ativas até o fim do mês", destaca.
Chuva demais
O período de chuvas acontece durante o verão no Nordeste, quando os raios solares estão praticamente perpendiculares. "O mar acumula calor durante o dia e à noite traz umidade para o continente, potencializando as chuvas de madrugada e de manhã bem cedo", explica Patrice Oliveira. "É por isso que chamamos de chuvas de verão, pancadas de chuva", completa.

"Em 2010, tivemos uma cheia muito forte", conta o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora. "As chuvas foram muito intensas, mas não foram muito acima da média. Todo ano, a Apac monta a Operação Inverno, onde monitoramos o comportamento dos rios, fazemos a previsão da chuva e emitimos avisos meteorológicos para que a Defesa Civil possa agir em casos de risco, tanto em deslizamentos de morro como enchentes", conclui Asfora.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Após filme, “Rei do Baião” vai ser exibido na tevê


Depois de levar emoção a tela do cinema e conquistar uma multidão de teles-pectadores, chegou à vez do público se emocionar em casa. Seguindo a mesma linha de exibição da minissérie Xingu, que foi ao ar na última semana de 2012, chegou à vez de “Gonzaga- de Pai para Filho” encantar mais telespectadores.


Lançado no ano passado, ano em que foi comemorado o centenário do “Rei do Baião”, o filme foi adaptado para a tevê e dividido em quatro capítulos. A minissérie que estréia na terça-feira (15) e termina na sexta (18), é uma versão especial do longa que conta a historia da relação conturbada entre dois ícones da musica brasileira, Luiz Gonzaga e Gonza-guinha. Pai e Filho, que foram sucessos distintos da música, sendo um do sertão nordestino e outro carioca do Morro de São Carlos, mas que apesar de tantas diferenças, deixaram músicas que emociona o Brasil até hoje.


O longa dirigido por Breno Silveira, mesmo diretor que também produziu o sucesso “Dois filhos de Francisco”, que contou a história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Lu-ciano, foi um dos melhores filmes lançados em 2012 e tem tudo para repetir o sucesso na TV aberta.


A produção foi inspirada nas biografias de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e também pela obra “Gonzaguinha e Gonzagão – Uma História Brasileira”. Mas segundo o diretor, o filme é mais do que uma cine-biografia.


— É uma história envolvendo duas pessoas que colocaram suas vidas nas canções que gravaram. Cada vez que me aprofundava nesta trajetória, descobria que Gonzagão é muito maior do que eu tinha imaginado. A quantidade de histórias sobre ele não caberia em quatro ou cinco filmes. Luiz Gonzaga era um Chaplin, um gênio — disse Breno.


Além disso, o diretor também ressalta que apesar das histórias dos personagens as músicas também foram muito importantes na construção do trabalho. “Isso é o mais importante, pois as músicas nos meus filmes não são só trilha, são enredo. Contam uma parte da história, e de alguma forma, também preciso me inspirar nelas para filmar.” concluiu o diretor.

'Ganhei mais visibilidade', diz Julio Andrade sobre viver Gonzaguinha


Julio Andrade interpreta Gonzaguinha em 'Gonzaga: de pai pra filho' (Foto: Divulgação)Julio Andrade interpreta Gonzaguinha em 'Gonzaga: de pai pra filho'( Blog Sertão9 é mais)
Depois de "Xingu""Gonzaga: de pai pra filho", comovente cinebiografia de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e de seu filho, Gonzaguinha, um dos mais importante compositores da geração universitária da MPB, ganha microssérie de quatro capítulos, que será exibida a partir desta terça-feira (15) na Globo.
Dirigido por Breno Silveira, de "Dois Filhos de Francisco" (2005) e "À Beira do Caminho" (2012), o filme, que estreou nos cinemas no dia 25 de outubro de 2012, foi reeditado e ganhou uma nova montagem, em uma coprodução da Rede Globo com a Conspiração Filmes, cenas e arquivos inéditos do sanfoneiro, que morreu em 1989, aos 77 anos, além de um novo prólogo.
Em entrevista ao G1 por telefone, Julio Andrade falou da responsabilidade em nterpretar o filho de Gonzaga, morto aos 45 anos, em um acidente de carro em 1991. "Ganhei muito mais visibilidade. Cada trabalho ensina um pouco e, neste, foi uma imersão vertical. Tinha a relação de pai e filho e foi meu pai que me apresentou o Gonzaguinha. Aliar a técnica a isso foi o grande aprendizado", afirma.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

História do Frevo - de Pernambuco essa mistura de ritmos Nordestino


Foi no final do século XIX que surgiu o ritmo que mais ferve o carnaval pernambucano. Este estilo é um tipo de marchinha bastante acelerada que recebeu o nome de frevo em 1910, pois fazia parecer que abaixo dos pés das pessoas existia uma superfície com água fervendo. Com o passar dos anos, o termo usado pelas pessoas para o ritmo era ‘frervendo’ e assim ficou conhecido como frevo.



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Os passos do  frevo teve origem nos movimentos da capoeira. A estilização dos passos foi resultado da perseguição pela polícia aos “capoeiras”, como eram conhecidos, que dançavam em rodas musicais com sombrinhas na mão para estilizar as armas utilizadas pelos seus perseguidores.

Em 1930, surge a divisão do frevo em três tipos: Frevo de Rua, Frevo Canção e Frevo de Bloco. Por ter ritmo e gingado contagiante, o frevo é hoje uma dança da multidão, na qual se confundem e misturam todas as classes sociais. É ouvido nas ruas ou nos salões, por ricos e pobres transmitindo energia positiva por todos os ângulos e nas facetas de cada passista.

domingo, 13 de janeiro de 2013

‘Gonzaga- de Pai pra Filho’: minissérie conta história do Rei do Baião


De 15 a 18 de janeiro, a TV Globo exibe a minissérie ´Gonzaga – de Pai pra Filho´, versão para televisão do longa de Breno Silveira, que levou mais de 1 milhão de espectadores aos cinemas. A minissérie, em quatro capítulos, retrata a relação de dois ícones da música brasileira: o rei do baião, Luiz Gonzaga, e seu filho Gonzaguinha.
No primeiro capítulo, pai e filho se reencontram após vários anos. Gonzaguinha (Julio Andrade) viaja para Exu, em Pernambuco, para tentar ajudar seu pai, levando um contrato de show, mas Gonzagão (Adélio lima) se recusa a assinar. Para tentar se aproximar do filho, ele começa a contar fatos marcantes de sua vida, como seu primeiro amor, Nazinha (Cecilia Dassi), cujo romance foi proibido pelo pai dela, o coronel Raimundo (Domingos Montagner). Após desafiar o coronel e correr o risco de morte, Gonzagão (Land Vieira) foge de Exu e se alista no exército. Oito anos depois, segue para o Rio de Janeiro e, na boateDancing Days, vê pela primeira vez a dançarina Odaléia Guedes (Nanda Costa).
No segundo capítulo, exibido no dia 16, Gonzaguinha (Julio Andrade) continua a entrevistar o pai, e pergunta como ele conheceu a sua mãe. Gonzagão (Adélio lima) conta que, no Rio de Janeiro, tentou no início ganhar a vida tocando fado em bares e também no programa de rádio de Ary Barroso, mas as coisas só começam a melhorar quando troca o fado pelo baião. Com a vida mais estável, ele volta aoDancing Days e tira Odaléia (Nanda Costa).  para dançar. Os dois iniciam um romance cheio de conflitos, mas, com a notícia da gravidez da moça, a carreira de Gonzagão começa a decolar. Por outro lado, Odaléia adoece, e o filho, Luizinho, fica sob os cuidados do pai. Após a morte de Odaléia, Gonzagão o leva para morar com um casal de amigos, Dina (Silvia Buarque) e Xavier (Luciano Quirino), no Morro de São Carlos, enquanto viaja para fazer shows. Para tentar refazer sua vida, ele volta pela primeira vez a Exu desde que deixou a cidade.
Gonzagão está no auge do sucesso no capítulo três, que vai ao ar no dia 17, viajando pelo país com suas apresentações. Neste período, ele conhece Helena (Ana Roberta Gualda), uma fã que logo se torna sua assistente pessoal. Os dois se casam, e Gonzagão leva a família para morar com eles. O último capítulo mostra que a passagem do tempo tornou ainda mais dura a relação entre pai e filho. Após anos no colégio interno, Gonzaguinha (Giancarlo Di Tommaso) está cada dia mais diferente de Gonzagão. As desavenças aumentam, e uma nova tentativa de aproximação fracassa. Ele tenta morar novamente com o pai, mesmo com a desaprovação de Helena, mas os dois logo se desentendem. Gonzaguinha sai de casa e jura não mais depender do pai para nada. As lembranças deste período trazem ressentimentos à tona, e o clima entre pai e filho esquenta, mas a conversa franca torna possível a reconciliação. Em 1981, os dois sobem ao palco pela primeira vez juntos.
Com direção de núcleo de Guel Arraes, direção de Breno Silveira, ‘Gonzaga – de Pai pra Filho’ é uma coprodução da Rede Globo com a Conspiração Filmes. A minissérie traz mais cenas de arquivo e o áudio de uma antiga entrevista de Gonzagão em que ele anuncia em um show que vai voltar a morar em Exu, sua terra natal, e cantarola “Pé de Serra”: “Lá no meu pé de Serra/ Deixei ficar o meu Sertão/ ai que saudade eu tenho/ Eu vou voltar pro meu sertão”.