quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alceu é o rei do São João,no nordeste

Alceu Valença 
passeou por sucessos (IGOR GRAZIANNO/ASCOM MARACANAÚ/DIVULGAÇÃO) 

No embalo dos festejos juninos, o pernambucano Alceu Valença fez o público cantar e dançar ontem no penúltimo dia do VII São João do Maracanaú. Com muita energia e irreverência, subiu ao palco por volta de meia noite e meia e abriu seu show com sua composição Vou pra Campinas. Em seguida, mostrou repertório de baiões, xotes e cocos, em homenagem aos mestres Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Para celebrar Gonzagão, Alceu começou com um pot-pourri, que incluía Baião, Vem Morena e O Canto da Ema. Não demorou muito para lembrar São João na Roça e ensaiar com os braços o voar de um pássaro ao cantar Sabiá. Um dos momentos mais encantadores do show foi durante sua Embolada do Tempo, quando Alceu girava ao som estridente da guitarra, tirava o chapéu e o improvisava como pandeiro.

Após uma paradinha, Alceu pega o violão e se certifica com o público: “Vocês estão todos bem?”. Anuncia uma composição que fez com Geraldo Azevedo e Zé Ramalho: Táxi Lunar termina com o efeito de um foguete pelos teclados. “Levante a mão quem quer viajar! Vocês ouviram o que ouvi?”, interage Alceu, como se o táxi lunar acabasse de passar pelo palco. Contagem regressiva de dez a zero. De mãos levantadas, todos já sentiam uma energia boa para um pouco mais de show.

Alceu finge ir embora. A plateia diz não e ele volta o passo para cantar uma música “para moças bonitas”. Girassol é emendada a Como Dois Animais. No intervalo, o pernambucano demonstra a satisfação com a animação do público, na mega estrutura do São João do Maracanaú. “Mó barato! Que negócio maravilhoso!”. De suas composições próprias, volta a mais uma do mestre Luiz: Juazeiro. “Batam palmas. Não é pra mim, não! É para Luiz Gonzaga, para a cultura popular”,

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