domingo, 10 de julho de 2011

Fenearte termina neste domingo, com produtos para todos os bolsos.

Um palito de cabelo por R$ 1 e uma escultura de Luiz Gonzaga em tamanho natural que custa R$ 26 mil. Onde você pode encontrar dois objetos de valores tão díspares? Na 12ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que termina neste domingo no Centro de Convenções, em Olinda. Neste último fim de semana, o horário do evento foi estendido e vai das 10h às 22h. Mesmo que você tenha se interessado, não poderá levar para a casa a escultura que custa o mesmo preço de um carro. Ela já foi vendida. Outra, do mesmo tamanho e valor, já está encomendada ao artesão Nido, que fica na Alameda dos Mestres. Em compensação, com o valor da escultura, você pode levar quase 15 mil trufas de chocolate no estande da Vovó Neném, nº 384.

"Chego a vender três mil unidades por dia. Nos dez dias da feira, sai umas 30 mil", afirmou Vanusa Loureiro, dona da marca. Ela é um exemplo de sucesso a preços populares. "Não precisa ser caro para ter valor", ressaltou. Outro estande que segue essa teoria e é o queridinho dos visitantes que passeiam na área internacional da Fenearte é o de Bangladesh, nº 609. Há pulseiras de R$ 1, R$ 2, R$ 5 e por aí vai. Na verdade, as pulseiras de R$ 1 já estão acabando. "Temos que atrair os clientes, pois aqui a concorrência é direta. Quando você oferece uma coisa bonita, como uma pulseira de metal, por R$ 1, é quase como se deixasse um cartão de visitas com cada pessoa que passa por aqui", afirmou Rodolfo Nietche, dono dos produtos.

E ele tem razão ao temer a concorrência. No nº 610 da feira, espaço destinado à África, artigos de decoração de todos os preços e tamanhos são disputados aos empurrões pelos visitantes. "Acho que esses produtos étnicos dão um charme especial à decoração e combinam com tudo", afirmou Arlete Pereira, dona de uma agência de turismo que tratou de colocar dez ovos artesanais de pedra pomes na sacola. Cada um custou apenas R$ 5. Já no estande da Grécia, dá para escolher entre lustres de R$ 2,5 mil e as famosas pulseiras do olho grego por R$ 1. "Já vendi três lustres e dez mil pulseiras", disse o dono da loja, Ercan Korkmaz. Ou seja, quase o mesmo valor arrecadado em quantidades bem diferentes.

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