terça-feira, 25 de outubro de 2011

As autênticas tradições do sertão,Nordestino


Nem precisa ir longe para recordar os bons baiões, xotes e xaxados de Luiz Gonzaga ou os forrós autênticos de triângulo, zabumba e sanfona. Muito menos para chegar ao Museu do Vaqueiro, situado a menos de 30 minutos de Natal. Lá, tradição, idealismo e música autêntica se fundem para combater a peste negra dos forrós pornofônicos e preservar costumes sertanejos perdidos nas entrelinhas do tempo. "Beber, cair e levantar", esta sim, é filosofia distante do Museu do Vaqueiro e das raízes familiares de seu proprietário, o engenheiro agrônomo Marcos Lopes. As terras herdadas pela família desde o início do século passado sempre guardaram tradições sertanejas, do cotidiano à música.


O Museu do Vaqueiro expõe peças típicas do cotidiano do vaqueiro e raridades como esta sanfona usada pelo Rei do Baião. Foto: Arquivo/DN/Reproducao
Hoje, funciona como espaço cultural e foco de resistência aos ideais defendidos por Oswaldo Lamartine. No último sábado, o Museu do Vaqueiro (que também abriga o tradicional Forró da Lua, próximo à Lagoa do Bonfim) promoveu a segunda edição do Forró em Debate. O tema foi Luiz Gonzaga. Estiveram à mesa o documentarista pernambucano Anselmo Alves, o pesquisador potiguar Kyldemir Dantas e contou com a participação especial de Dominguinhos.Marcos Lopes conserva o retrato da realidade, mesmo que cada vez mais distante dos dias contemporâneos. Em um espaço do Museu do Vaqueiro estão expostos peças típicas do cotidiano do vaqueiro e dos aboios de outrora. Perneiras, gibão, montarias, registros documentais e peças raras como uma sanfona usada por Gonzagão se encontram no Museu. Algumas vestimentas e apetrechos foram usadas pelo ator Marcos Palmeira nas filmagens de O homem que desafiou o diabo. fonte :DN

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