Sertanejo de alma, o morador do distrito de Guaraná, em Aracruz, Gilmar Alvarenga, 43 anos, mais conhecido como Gonzaguinha, é fã da história e arte do eterno rei do baião, Luiz Gonzaga. O fanatismo é tanto que levou ele a construir um pequeno museu em casa, além de ter plantado cactos no quintal para lembrar o sertão. E a paixão pelo compositor já atravessa gerações na família.
Ao entrar no quintal de Gonzaguinha, as espécies e quantidade de cactos plantados já chamam a atenção. Ele afirma que as plantas fazem ele lembrar do Nordeste. Logo após, fica um cômodo separado da casa: o Museu Luiz Gonzaga. "Minha mulher é quem agradece por eu ter construído este quarto. Tenho muita coisa na coleção. Antes, ficava tudo dentro de casa. Agora, tudo está organizado aqui", afirma.
"Eu nasci aqui em Guaraná mesmo. Minha mãe foi quem nasceu no sertão de Alagoas. Aprendi a gostar da música nordestina com ela, mas foi a partir dos dez anos de idade que virei fã do Gonzagão. Desde então, tenho o apelido de Gonzaguinha aqui. Comecei a colecionar discos, objetos, instrumentos, roupas, entre outras muitas coisas que lembrassem o Gonzaga e o sertão do Nordeste", conta Alvarenga.
Gonzaguinha mostra orgulhoso os 150 LPs do Luiz Gonzaga no acervo dele, mas afirma que o rei do baião gravou 250 discos e ele está em busca daqueles que faltam. Além dos vinis, Alvarenga tem inúmeros Cds e fitas cassete de Gonzaga. E, embora arrisque poucas notas musicais, Gonzaguinha tem onze acordeons, violões, além de zabumbas, triângulos e outros tipos de percussão.
"O objeto mais caro que tenho aqui é um acordeon de 80 baixos comprado em Juazeiro, na Bahia. Branquinho, parecido com o que o Gonzaga tinha. Paguei R$ 1,2 mil", conta. Mas questionado sobre o preço que ele venderia, ele nem pensa para responder: "nem por um milhão, nem a sanfona nem qualquer outra coisa da minha coleção!
fonte:gazeta online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário