quarta-feira, 7 de março de 2012

[Leia] Artistas prometem uma bela homenagem a Luiz Gonzaga no Artes de Março



Não são apenas as atrações nacionais que irão reverenciar o Rei do Baião na 14ª edição do Artes de Março. Grandes artistas locais também cantarão Lua e irão homenagear o artista através da dança, da música e de exposições. Já na abertura do festival, no dia 08, Dia Internacional da Mulher, um grupo feminino de feras da música piauiense irá cantar Luiz Gonzaga e homenagear as mulheres pelo seu dia. Ao lado da Orquestra Tamoio, Sarah Rejane, Soraya Castelo Branco, Dandinha, Iracema Teles, Nayra Lima, Carol Castro e Jô Ribeiro prometem emocionar o público presente.

Ao longo da programação do Artes de Março, se apresentarão também no palco do festival Gustavo Baião; Escola Cidh Ribeiro; Gonzaga Lu; o grupo de dança Heli Batista Orquestra Sinfônica de Teresina com João Cláudio; Validuaté e Terê Groove.

A Orquestra Tamoio é um conjunto de baile latino americana. Tamoio, que em idioma tupi quer dizer “o mais antigo, o que preza pela tradição”, fala do repertório, composto em sua maioria por clássicos da música popular. A orquestra se inspira em grupos como a Orquestra Rubalcaba, La Sonora Matancera, Poly e Seu Conjunto e a Orquestra Tabajara. O “clima” gerado pelo grupo lembra os antigos bailes latinos, arrasta-pés e gafieiras. Ideal para a prática de dança do salão. Especialmente para o Artes de Março, foi preparado um repertório inteiro de Luiz Gonzaga, em homenagem ao seu centenário, interpretado por 7 cantoras em homenagem ao Dia Internacional da Mulher: Sarah Rejane, Soraya Castelo Branco, Dandinha, Iracema Teles, Nayra Lima, Carol Castro e Jô Ribeiro.

Já a Orquestra Sinfônica de Teresina vem com um concerto pronto de releituras de músicas de Luiz Gonzaga feitas pelo maestro Aurélio Melo em homenagem ao centenário do “Rei do Baião”. Trata-se de uma apresentação clássica mesclada de elementos nordestinos. O erudito e o popular em processo de fusão. O xote aproximando-se do barroco, o baião flertando com a música renascentista, xaxado e maracatu mudando a roupagem.

Vagner Ribeiro com Valor de PI, por sua vez, promete trazer muita música e dança ao palco, com inúmeras e significativas manifestações folclóricas espalhadas pelo interior do Piauí pouco ou totalmente desconhecidas do público e da mídia. “É o resultado de uma pesquisa que só começou e não tem fim”, descreve Vagner Ribeiro, referindo-se ao passeio pelo imaginário popular captado nas andanças e mostrado ao público com uma boa carga de lirismo durante o show. A roda de São Gonçalo, Cavalo Piancó, Marujada, Pagode do Amarante, Reisado, Roda de São Benedito, Balandê, Boi, Cirandas, dentre outras manifestações culturais, conduzem a uma festa popular viva, rica de valores que compõem a identidade cultural de um Piauí real a ser descoberto e divulgado. São essas e outras emoções que Vagner Ribeiro e Valor de PI pretendem levar ao público do Artes de Março.

A banda piauiense Validuaté também marcará presença no festival. Há 7 anos, a Validuaté instiga o público com o seu som singular. Elementos de diversos gêneros musicais são agregados para construir um trabalho próprio. Performances, rock e alguma poesia se juntam a esse mosaico inclassificável. Formada por Quaresma (voz, viola, escaleta e gaitas), Thiago E (voz, cavaquinho e pandeiro), Vazin (vocais e guitarra), Júnior Caixão (vocais e guitarra), Davi Scooby (vocais e baixo) e John Well (bateria), a Validuaté também prestará a sua homenagem a Luiz Gonzaga, fechando a programação do Artes de Março ao lado da banda Terê Groove.

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