quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

( Exclusivo) MPF acompanha tombamento do Parque Aza Branca, em Exu

O espaço foi criado por Luiz Gonzaga como homenagem aos ritmos nordestinos e atualmente é um dos mais significativos locais de preservação do legado do chamado Rei do Baião. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
O espaço foi criado por Luiz Gonzaga como homenagem aos ritmos nordestinos e atualmente é um dos mais significativos locais de preservação do legado do chamado Rei do Baião. Blog Sertão9

O Ministério Público Federal (MPF) em Serra Talhada (PE) vem acompanhando o processo de tombamento, por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), do Parque Aza Branca, em Exu, a 630 Km do Recife.

O espaço foi criado por Luiz Gonzaga como homenagem aos ritmos nordestinos e atualmente é um dos mais significativos locais de preservação do legado do chamado Rei do Baião, que tem seu centenário celebrado este mês.

A situação do patrimônio histórico deixado por Luiz Gonzaga em Exu é objeto de inquérito civil público instaurado pelo MPF em 2008. No ano passado, diante de pedido de informações do MPF, a Fundarpe comunicou que o Parque Aza Branca e a antiga casa de Januário (pai de Luiz Gonzaga) na Vila da Fazenda Araripe compõem o tombamento dos ambientes de origem e memória de Luiz Gonzaga, homologado por decreto estadual.

Em julho deste ano, a Fundarpe enviou ao MPF o cronograma de recuperação do Parque Aza Branca. A responsável por monitorar o processo é a procuradora da República Sílvia Regina Pontes Lopes. A propriedade, comprada pelo próprio Luiz Gonzaga, com cerca de 15 mil metros quadrados, conta com museu, palcos para apresentações artísticas, pousadas, além do mausoléu do sanfoneiro.

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