Todos os anos, os produtores e diretores da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no distrito deFazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste pernambucano, buscam trazer novidades para o espetáculo, que vão desde um simples detalhe à alteração de partes da peça, sempre em busca da perfeição. Em 2013, uma das inovações foram os cavalos de raça, treinados e habituados a espetáculos, que chamam a atenção pelo porte e pelagem.
Apesar da peça já ter introduzindo há alguns anos cavalos puxando a biga – espécie de carruagem romana – esse é o primeiro ano que os animais utilizados não eram de ninguém relacionado à Sociedade Teatral de Fazenda Nova. Os cinco animais chamam a atenção assim que aparecem, principalmente um negro, da raça Friesian, nativo dos Países Baixos. Quem monta, mesmo durante o espetáculo, o cavalo negro é o adestrador Eduardo César Rosseto, mais conhecido como Bentinho.
O animal imponente entra em cena sempre marchando. De nome Alarde, o cavalo Friesien tem quatro anos de idade. “Quando eu trouxe ele da Europa, não imaginava que daria um retorno tão grande de inteligência. Ele está sendo treinado há sete meses e aprendeu rápido”, explica Bentinho. Os cavalos participam de quatro cenas no espetáculo, começando pelo Fórum de Jerusalém, onde acontece o julgamento de Jesus com Pôncio Pilatos, o cortejo, a crucificação e na tumba, quando dois soldados romanos são deixados para cuidar do túmulo.
Que bela idéia! Maravilhosos os cavalos!
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