sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Artesãs brasileiras expõem trabalho na Assembleia Geral da ONU

Artesanato brasileiro está em exposição no endereço mais internacional do planeta: a sede da ONU, em Nova York.
A índia pede permissão para a coruja antes de colher o algodão. A mineira transforma flores em abajur. Elas vieram de todas as regiões do Brasil para a cidade que é uma mistura do mundo.
No Museu Metropolitan de Nova York, o olhar das artesãs logo vira encantamento. Mulheres simples, quase todas pela primeira vez no local, em contato com antigas civilizações.
“Maravilha! É uma coisa impressionante, um sonho que esta sendo realizado!”, diz a artesã Juracy Borges da Silva.
Tudo tão distante e tão próximo. “Vi coisas indígenas e me lembrou muito assim, como se tivesse na minha aldeia”, conta Raimunda Pinheiro.
De admiração para orgulho. O sentimento muda a poucos quarteirões de distância. É que as mulheres são as estrelas dessa exposição sobre artesanato brasileiro na sede da ONU, o endereço mais internacional do planeta.
As bonecas de dona Zezinha, as panelas de barro de Berenícia. Uma arte espontânea, que conta muito da vida delas.
É cantarolando que Gercina Maria de Oliveira trabalha. Ela começou a fiar porque queria comprar um tecido vermelho. Não parou mais. “Procurei ir melhorando ao longo do tempo, procurei estar sempre aprendendo. Quem trabalha com artesanato, com garra, com fé, não fica em extrema pobreza”, justifica.

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