
Rio de Janeiro - Com um espaço de 350 metros quadrados, cerca de 2 mil invertebrados vão se tornar a mais nova atração do Museu Nacional da Quinta Boa Vista, na zona norte do Rio. A exposição Conchas, Corais, Borboletas estava fechada há quatro anos para revitalização e retorna ao museu da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na próxima segunda-feira (30), ocupando o dobro do espaço anterior.
"A primeira mudança significativa foi trazer a exposição para essas duas grandes galerias, duplicando o espaço. A segunda coisa foi a total reformulação da museografia. Todos os mostruários e tudo mais foram feitos especialmente para essa exposição, e nela contamos com os professores para separar o acervo e higienizar. É praticamente tudo original, um material extremamente delicado para cuidar, separar e restaurar. Um verdadeiro trabalho de ourives", mostra a museóloga Thereza Baumann, assessora de direção do museu e responsável pela exposição.
A reforma custou R$ 500 mil, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Caixa e da Associação dos Amigos do Museu Nacional.
Atrás dos vidros do museu, centenas de insetos, crustáceos, conchas e até moluscos comprovam o cuidado narrado por Thereza. Ela explica que há professores responsáveis por partes da exposição e o museu, por ser vinculado à UFRJ, também usa o acervo para pesquisa e o complementa com ela. "O Museu Nacional tem uma característica muito diferente dos outros, porque, como está ligado à universidade, é muito dinâmico nesse sentido. O próprio acervo que existe está sempre sendo estudado e complementado com as novas pesquisas. Isso faz uma diferença muito grande."
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