sábado, 2 de novembro de 2013

Moradores do Nordeste alcançam os maiores índices de satisfação com a vida


A pesquisa revela que o relacionamento com amigos e parentes pode ser mais importante do que o dinheiro para quem busca a felicidade. Reforça a conclusão de outros estudos americanos de que só a conta recheada não garante a satisfação com a vida.

Portanto, a felicidade não tem mesmo endereço. Pode estar nas mansões dos chiques e famosos americanos, ou em um recanto mais simples no Nordeste brasileiro.

No Ceará, por exemplo, tem cidade com Alegria até no nome.

“Aqui o povo gosta muito de se divertir, de ser alegre”, conta Maria Félix Pereira, aposentada.

No Sertão do Cariri, Várzea Alegre tem 40 mil habitantes e uma vocação para alegria. Estampada até na bandeira da cidade.

Uma realidade bem diferente da Califórnia. Mais da metade da população sobrevive com uma renda inferior a um salário mínimo.

“Temos mais felicidade do que dinheiro no bolso. Essa é uma característica do brasileiro profissão esperança”, ressalta Marcelo Neri, presidente do IPEA.

“As pessoas que ganham milhões de dólares na loteria são mais felizes no dia seguinte, mas depois de um ano, elas podem estar mais tristes, porque não sentem prazeres em atividades comuns. A felicidade vai muito além do dinheiro”, explica James Fowler.

A economia de Várzea Alegre gira graças a fama de cidade festeira. Reconhecida pela organização do Carnaval, São João e a festa do padroeiro: São Raimundo Nonato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário