sábado, 25 de abril de 2015

Falta de água atinge mais, o Agreste do Sertão Nordestino

Os açudes estão secando, os pastos desapareceram, os animais estão morrendo à beira das estradas em busca de alimento, e o que era verde, mudou de cor. Essa é a dura realidade que todo ano se repete e vai se arrastando pelo semiárido brasileiro, uma área de 969.589,4 km² que compreende o Nordeste e o norte de Minas Gerais. E é nessa região que vivem 22 milhões de pessoas, o que representa 11,8% da população no País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estamos no semiárido mais populoso do planeta. Por aqui, a paisagem cinzenta evidencia a seca que, somente em 2014, deixou 1.886 municípios em situação de emergência por falta d'água. A falta de água, antes problema maior no Sertão, tem migrado para o Agreste, região mais populosa e que enfrenta mais dificuldades atualmente. De acordo com a Casa Militar de Pernambuco, das 126 cidades em emergência no Estado, 70 estão situadas nesta região.

O governador Paulo Câmara anunciou a criação de um Comitê Estadual de Convivência com a Estiagem, que coordenará as ações para combater a seca nos municípios do semiárido. As reuniões serão mensais. O comitê deve acompanhar de perto o monitoramento da seca, o prognóstico de chuvas e a evolução do volume dos reservatórios. O grupo deve avaliar algumas propostas de ação como a instalação de 30 mil cisternas, construção e ampliação de 900 pequenas barragens, 220 sistemas simplificados de abastecimento, dessalinizadores e construção de médias e grandes barragens e adutoras 

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