sexta-feira, 26 de junho de 2015

Após quatro anos de seca, indústria do caju espera estancar queda da produção,no CE

26/06/15 Maior produtor e exportador de caju do Brasil, com mais de 400 mil hectares destinados à colheita do fruto, dos 700 mil disponíveis no País, o Ceará vem apresentando queda da produtividade. Um dos principais motivos apontados por representantes do setor é a seca. 


Desde 2011 o Estado tem registrado chuvas abaixo da média histórica. No entanto, a alta do dólar e as chuvas no primeiro semestre animaram o setor. De acordo com o Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará (Sincaju), a produção do cajueiro anão precoce (espécie de menor porte e maior e produtividade), responsável por metade da produção cearense neste ano, deve crescer por vota de 20% em relação a 2014.

Mas a produção total deve ficar estável. “Por sorte, choveu mais neste ano e devemos ter esse incremento, o que deve deixar a produção total no mesmo patamar da do ano passado”, diz Paulo de Tarso Meyer, presidente do Sincaju.


Meyer diz que o fator climático é o principal motivados para os produtores investirem. “Sem um bom inverno, toda a cadeia fica desestimulada E nós nunca tivemos índices pluviométricos tão ruins como nos últimos quatro anos.” Para Meyer, a produção de sucos, como alternativa à produção de castanha, “foi a salvação de pequenas empresas”.

Exportação
Como cerca de 70% da produção cearense é destinada à exportação, o dólar mais caro elevou as expectativas do setor. Até maio, o Ceará exportou US$ 34,9 milhões de castanha de caju, sendo o terceiro principal item da pauta de exportação do Estado. No ano passado, o caju, que em meados da década de 2000 era líder das exportações cearenses, era apenas o sexto colocado.

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