Centenas de fiéis e dezenas de vaqueiros participaram da missa celebrada na noite do último sábado
Vaqueiros de várias gerações e população de Quixeramobim festejam o padroeiro do Município, Santo Antônio
Quixeramobim. Aproximadamente três mil pessoas participaram da Missa do Vaqueiro, celebrada na noite deste sábado, 4, na praça Capitão Dias Ferreira, no Centro de Quixeramobim, ao lado do marco geográfico do Ceará. Ao fundo a Igreja do Senhor do Bonfim. Acompanhando os fiéis, 240 vaqueiros receberam a bênção do padre aboiador Adauto Farias. Crianças e adolescentes também participaram do culto, montados nos seus cavalos. A tradição religiosa faz parte da programação das festividades de Santo Antônio, padroeiro deste Município.
Além dos vaqueiros, mais uma vez o padre Adauto Farias foi atração à parte. Vestido a caráter, com gibão, perneira, estola e chapéu de couro, auxiliado pelo pároco Francisco Sérgio de Oliveira, recebeu as oferendas dos tangedores de gado. No ofertório os vaqueiros doaram suas peças de arreio e vestimentas. Enquanto cavalgavam diante do altar, um grupo de forró tradicional pé-de-serra, comandado pelo sanfoneiro Nonô, encantou os presentes no acompanhamento ao padre cantador.
Participação
Outra atração na celebração foi o vaqueiro e repentista Luiz Monteiro, que em 1980, em Fortaleza, no Estádio Castelão, homenageou o falecido Papa João Paulo II, colocando um chapéu de couro sobre a cabeça dele. Monteiro guarda com orgulho os momentos daquela missa. Mais uma vez prestou homenagem aos colegas vaqueiros por ocasião do encerramento da missa campal com o tradicional aboio, símbolo da bravura e trabalho na lida diária com o gado.
Durante a bênção final, feliz pelo terceiro ano e segundo consecutivo rezando a Missa do Vaqueiro, padre Adauto Farias agradeceu a todos e se despediu com as músicas do rei do baião, Luiz Gonzaga, Asa Branca e Ave-maria sertaneja. Acostumado com o repertório do padre, o público foi ao delírio numa noite memorável para a cultura e a história de Quixeramobim. As noitadas religiosas e festivas prosseguem até o próximo dia 13, dedicado ao santo protetor.
Desde a sua criação, em 1712, Quixeramobim tem por vocação o criatório de gado leiteiro. A atividade constitui-se na maior fonte de renda do Município, que possui a maior bacia leiteira do Ceará. A produção média diária é de 110 mil litros de leite. O vaqueiro é uma presença constante desde os tempos do "ciclo do couro". Daí a tradição da celebração da "Missa do Vaqueiro", explica o historiador Crisanto Teixeira. No próximo ano ele deverá lançar o livro "Três séculos de fé e devoção". Completará 25 anos acompanhando a religiosidade local em torno do santo padroeiro.
Centenas de fiéis e dezenas de vaqueiros participaram da missa celebrada na noite do último sábado
Vaqueiros de várias gerações e população de Quixeramobim festejam o padroeiro do Município, Santo Antônio
Quixeramobim. Aproximadamente três mil pessoas participaram da Missa do Vaqueiro, celebrada na noite deste sábado, 4, na praça Capitão Dias Ferreira, no Centro de Quixeramobim, ao lado do marco geográfico do Ceará. Ao fundo a Igreja do Senhor do Bonfim. Acompanhando os fiéis, 240 vaqueiros receberam a bênção do padre aboiador Adauto Farias. Crianças e adolescentes também participaram do culto, montados nos seus cavalos. A tradição religiosa faz parte da programação das festividades de Santo Antônio, padroeiro deste Município.
Quixeramobim. Aproximadamente três mil pessoas participaram da Missa do Vaqueiro, celebrada na noite deste sábado, 4, na praça Capitão Dias Ferreira, no Centro de Quixeramobim, ao lado do marco geográfico do Ceará. Ao fundo a Igreja do Senhor do Bonfim. Acompanhando os fiéis, 240 vaqueiros receberam a bênção do padre aboiador Adauto Farias. Crianças e adolescentes também participaram do culto, montados nos seus cavalos. A tradição religiosa faz parte da programação das festividades de Santo Antônio, padroeiro deste Município.
Além dos vaqueiros, mais uma vez o padre Adauto Farias foi atração à parte. Vestido a caráter, com gibão, perneira, estola e chapéu de couro, auxiliado pelo pároco Francisco Sérgio de Oliveira, recebeu as oferendas dos tangedores de gado. No ofertório os vaqueiros doaram suas peças de arreio e vestimentas. Enquanto cavalgavam diante do altar, um grupo de forró tradicional pé-de-serra, comandado pelo sanfoneiro Nonô, encantou os presentes no acompanhamento ao padre cantador.
Participação
Outra atração na celebração foi o vaqueiro e repentista Luiz Monteiro, que em 1980, em Fortaleza, no Estádio Castelão, homenageou o falecido Papa João Paulo II, colocando um chapéu de couro sobre a cabeça dele. Monteiro guarda com orgulho os momentos daquela missa. Mais uma vez prestou homenagem aos colegas vaqueiros por ocasião do encerramento da missa campal com o tradicional aboio, símbolo da bravura e trabalho na lida diária com o gado.
Durante a bênção final, feliz pelo terceiro ano e segundo consecutivo rezando a Missa do Vaqueiro, padre Adauto Farias agradeceu a todos e se despediu com as músicas do rei do baião, Luiz Gonzaga, Asa Branca e Ave-maria sertaneja. Acostumado com o repertório do padre, o público foi ao delírio numa noite memorável para a cultura e a história de Quixeramobim. As noitadas religiosas e festivas prosseguem até o próximo dia 13, dedicado ao santo protetor.
Desde a sua criação, em 1712, Quixeramobim tem por vocação o criatório de gado leiteiro. A atividade constitui-se na maior fonte de renda do Município, que possui a maior bacia leiteira do Ceará. A produção média diária é de 110 mil litros de leite. O vaqueiro é uma presença constante desde os tempos do "ciclo do couro". Daí a tradição da celebração da "Missa do Vaqueiro", explica o historiador Crisanto Teixeira. No próximo ano ele deverá lançar o livro "Três séculos de fé e devoção". Completará 25 anos acompanhando a religiosidade local em torno do santo padroeiro.
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