segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amanhã, Dia 02 de Agosto Fazem Exatamente 22 Anos da morte do REI DO BAIÃO.


Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Não demorou muito ganhou o mundo e sua música conseguiu chegar onde talvez nem ele pudesse imaginar.  Gonzagão, assim como Lampião e Antônio Conselheiro, é uma daquelas figuras quase míticas que carregam nos seus estereótipos toda a marca da mais legitima nordestinidade, talvez apenas comparável aJackson do Pandeiro. Ele morreu em 1989, mas até hoje ninguém conseguiu tirar-lhe a coroa de Rei do Baião. E também não há quadrilha junina que não dance ao som de canções suas.


Festa junina não é festa junina sem suas músicas que cantam todas as agruras e adversidades, bem como toda a poética de se viver em um cenário tão árido, mas de gente tão forte e guerreira. Seu Lula é uma daquelas figuras que fazem os nordestinos se lembrarem porque tem tanto orgulho da sua origem. Ele teve muitos parceiros como Elba Ramalho, Zé RamalhoGonzaguinha, Chico Buarque, Gal Costa, Domiguinhos, isso só para citar alguns, que se referiam a ele como mestre. Minha experiência pessoal com Gonzagão aconteceu na casa do meu avô, fã assumido e que tinha muitos vinis dele e até hoje ele não sai dos meus playlist seja São João ou não.  

Para que os mais jovens tenham ideia da importância que o “mestre” teve na cultura popular brasileira e como ele era emblemático nesse sentido, pelos idos de 1968 surgiu o boato perfeitamente crível de que os Beatles gravariam Asa Branca, música eternizada na sua voz e que virou praticamente o hino do sertão. Coincidência ou não uma música lançada na época chamada The Inner Light, composição de George Harrison, tem uma sequência melódica muito parecida com a de Asa Branca.  E por falar em Asa Branca, a canção ficou internacionalmente conhecida quando foi cantada por Carmen Miranda no filme Romance Carioca fonte mônica melo.

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