Os três pedidos de registro de patrimônio imaterial são novidades no Ceará, embora previsto por legislação
Iguatu. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Ceará, analisa três pedidos de registro de preservação de bens culturais de natureza imaterial. São eles: o complexo cultural e religioso de Santo Antônio, em Barbalha; as matrizes tradicionais do forró (xote, baião e xaxado); e a dança do maracatu, na Capital. Ainda não há no Estado nenhum patrimônio cultural imaterial registrado, e o primeiro a alcançar essa condição será a festa do padroeiro de Barbalha, cujo processo está mais avançado e foi apresentado no início de 2010.
Os três pedidos de registro de patrimônio imaterial são novidades no Ceará, embora previsto por legislação desde 2001. Entretanto, se compararmos com o processo de tombamento de bens imóveis e de obras de arte que já dura cerca de 70 anos no Brasil, é uma proteção recente, ainda desconhecida por muitos, mas de fundamental importância para a preservação da cultura nacional popular, que se manifesta em várias comunidades interioranas.
A chefe substituta da divisão técnica do Iphan, no Ceará, Ítala Morais da Silva, evidencia que o processo de tombamento do patrimônio material é mais limitado, com ocorrência em poucas cidades, que apresentam imóveis da época colonial e barroca. "Numa nova perspectiva cultural, o registro visa preservar uma quantidade maior de bens, mesmo de práticas culturais de um só grupo", explicou. "O objetivo é a diversidade cultural, fazendo com que maior número de pessoas possa ser representado em suas manifestações artísticas e culturais".
Ítala Silva explicou que os pedidos de registro de bem cultural de natureza imaterial devem ser apresentados por um maior número de pessoas, entidades e instituições públicas e privadas. Devem ser acompanhado de um histórico da atividade, documentos, fotos, recortes de jornais e de outras mídias - áudio e vídeo. O processo dura em média 18 meses e exige a realização de várias audiências públicas na comunidade e de um inventário por técnicos, como metodologia de trabalho. Trata-se do Inventário Nacional e Referências Culturais (INRC).fonteDN
Iguatu. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Ceará, analisa três pedidos de registro de preservação de bens culturais de natureza imaterial. São eles: o complexo cultural e religioso de Santo Antônio, em Barbalha; as matrizes tradicionais do forró (xote, baião e xaxado); e a dança do maracatu, na Capital. Ainda não há no Estado nenhum patrimônio cultural imaterial registrado, e o primeiro a alcançar essa condição será a festa do padroeiro de Barbalha, cujo processo está mais avançado e foi apresentado no início de 2010.
Os três pedidos de registro de patrimônio imaterial são novidades no Ceará, embora previsto por legislação desde 2001. Entretanto, se compararmos com o processo de tombamento de bens imóveis e de obras de arte que já dura cerca de 70 anos no Brasil, é uma proteção recente, ainda desconhecida por muitos, mas de fundamental importância para a preservação da cultura nacional popular, que se manifesta em várias comunidades interioranas.
A chefe substituta da divisão técnica do Iphan, no Ceará, Ítala Morais da Silva, evidencia que o processo de tombamento do patrimônio material é mais limitado, com ocorrência em poucas cidades, que apresentam imóveis da época colonial e barroca. "Numa nova perspectiva cultural, o registro visa preservar uma quantidade maior de bens, mesmo de práticas culturais de um só grupo", explicou. "O objetivo é a diversidade cultural, fazendo com que maior número de pessoas possa ser representado em suas manifestações artísticas e culturais".
Ítala Silva explicou que os pedidos de registro de bem cultural de natureza imaterial devem ser apresentados por um maior número de pessoas, entidades e instituições públicas e privadas. Devem ser acompanhado de um histórico da atividade, documentos, fotos, recortes de jornais e de outras mídias - áudio e vídeo. O processo dura em média 18 meses e exige a realização de várias audiências públicas na comunidade e de um inventário por técnicos, como metodologia de trabalho. Trata-se do Inventário Nacional e Referências Culturais (INRC).fonteDN
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