sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

[Leia] Ao mestre Luiz ´Lua´ Gonzaga o Rei do Baião


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Diassis Martins: Asa Branca já foi muito regravada. Ela não traria muita novidade para meu disco em homenagem a Luiz Gonzaga. Priorizei esta outra que me lembra quando eu era menino, que papai cantarolava muito
Diassis Martins homenageia o Rei do Baião com disco de releituras. O CD será lançado, hoje, no Kukukaya

Hoje é sexta-feira 13, dia de festejar o filho do seu Januário, o porta-voz do sertão, o sanfoneiro macho Luiz Gonzaga. É que em uma sexta-feira 13 do ano de 1912 nascia o nosso quase centenário Rei do Baião. O centésimo aniversário mesmo será no dia 13 de dezembro, mas já antecipando as homenagens que devem rechear todo o ano de 2012, o sanfoneiro cearense Diassis Martins lança hoje no Kukukaya, a partir das 22 horas, o disco "Diassis Martins cantando Gonzagão".

Editado pela gravadora cearense DN Music, que assina produções de forró e música gospel, o álbum traz regravações de músicas de autoria de Luiz Gonzaga ou que foram eternizadas por sua sanfona e sua voz. São 18 canções (em 16 faixas) que guardam em cada toque e verso a lembrança de sanfoneiro e de sua obra. Para Diassis Martins, é a realização do "sonho antigo", o de homenagear o mestre em disco, relembrando as músicas que marcaram sua trajetória e aclamando a memória de Gonzagão.

"Já gravei o ´Velho Macho´, que ele havia cantado, mas que não é dele, e ´Sanfona Branca´, do Benito di Paula, que é uma homenagem a ele", recorda Diassis, sobre o mais perto que chegou da obra de Luiz Gonzaga em seus discos. Ele explica que, apesar de ser uma vontade antiga, a gravação nunca havia se concretizado devido ao custo dos direitos autorais. "Tive a sorte de a gravadora topar fazer o projeto", completa.

O som de Luiz Gonzaga e as letras de seus poetas, destaca, são a tradução da cultura e do dia a dia do sertanejo. Filho de agricultor, criado entre o Sítio Correntes e a Fazenda Larges, na zona rural do município de Ipú, ele lembra a emoção de quem se vê nas músicas do mestre pernambucano.

"Eu escutava muito (Luiz Gonzaga) nas rádios do Ipu, então criei muito gosto. Ele cantou na calçada de uma rua da cidade, no começo da década de 1960", conta. Apesar de ter assistido a várias apresentações do mestre e admirar sua música desde a infância, nunca o conheceu. "Já vi ele passando perto, tocando, mas, infelizmente, nunca falei com ele", lamenta.

fonte:DN

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