“A sustança, o tutano do corredor do boi. A vitamina, a proteína. Padim Cícero, Frei Damião. Ascenso Ferreira, Lampião, Cego Aderaldo, Nelson Ferreira, Zé Dantas. Tudo isso é o Quinteto Violado”. As palavras ditas por Luiz Gonzaga antes de entoarBoiadeiro, acompanhado pelo grupo, em gravação do início da década de 1980 para a TV Cultura, traduzem o vigor que fez o quinteto pernambucano atravessar quatro décadas de carreira, resistindo a tendências musicais desse e daquele momento, a contratempos do mercado fonográfico e a mudança de integrantes.
“É uma questão de disciplina, de definição de uma proposta. Não estamos fazendo um trabalho para vender disco ou ter mídia, não acompanhamos modismos. Trabalhamos com a noção de contemporaneidade da música, não nos deixamos envelhecer. Nosso trabalho é atemporal. Qualquer que seja o disco do Quinteto que você escute, vai ver que ele continua atual, mesmo que seja dos anos 1970, 1980...”, diz o violonista Marcelo Melo, reafirmando a explicação para a longevidade do grupo.
Desde o ano passado, o Quinteto Violado comemora os 40 anos contados a partir da primeira apresentação em público, nos lajedos de Nova Jerusalém, Pernambuco, durante um festival de verão, em 1971. Para celebrar a data, foi idealizado o projeto Quinteto Violado: Um imaginário nordestino, composto de show, exposição e livro — Lá vêm os violados, do jornalista José Telles.
“É uma questão de disciplina, de definição de uma proposta. Não estamos fazendo um trabalho para vender disco ou ter mídia, não acompanhamos modismos. Trabalhamos com a noção de contemporaneidade da música, não nos deixamos envelhecer. Nosso trabalho é atemporal. Qualquer que seja o disco do Quinteto que você escute, vai ver que ele continua atual, mesmo que seja dos anos 1970, 1980...”, diz o violonista Marcelo Melo, reafirmando a explicação para a longevidade do grupo.
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