quinta-feira, 8 de março de 2012

[Leia] Quinteto Violado chega a Brasília para três dias de shows



O Quinteto comemora os 40 anos carreira com apresentações pelo país, exposição e livro
“A sustança, o tutano do corredor do boi. A vitamina, a proteína. Padim Cícero, Frei Damião. Ascenso Ferreira, Lampião, Cego Aderaldo, Nelson Ferreira, Zé Dantas. Tudo isso é o Quinteto Violado”. As palavras ditas por Luiz Gonzaga antes de entoarBoiadeiro, acompanhado pelo grupo, em gravação do início da década de 1980 para a TV Cultura, traduzem o vigor que fez o quinteto pernambucano atravessar quatro décadas de carreira, resistindo a tendências musicais desse e daquele momento, a contratempos do mercado fonográfico e a mudança de integrantes. 

“É uma questão de disciplina, de definição de uma proposta. Não estamos fazendo um trabalho para vender disco ou ter mídia, não acompanhamos modismos. Trabalhamos com a noção de contemporaneidade da música, não nos deixamos envelhecer. Nosso trabalho é atemporal. Qualquer que seja o disco do Quinteto que você escute, vai ver que ele continua atual, mesmo que seja dos anos 1970, 1980...”, diz o violonista Marcelo Melo, reafirmando a explicação para a longevidade do grupo.

Desde o ano passado, o Quinteto Violado comemora os 40 anos contados a partir da primeira apresentação em público, nos lajedos de Nova Jerusalém, Pernambuco, durante um festival de verão, em 1971. Para celebrar a data, foi idealizado o projeto Quinteto Violado: Um imaginário nordestino, composto de show, exposição e livro — Lá vêm os violados, do jornalista José Telles. 

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