sábado, 16 de junho de 2012

Programa São João do Nordeste presta homenagem a Luiz Gonzaga.(Exclusivo no Blog Sertão9)


Fagner, Waldonys, Alcione, Jão Cláudio, Clemilda, Elba Ramalho, Gennaro, Quinteto Violado, Marina Elali e Margareth Menezes fizeram festa do São João do Nordeste. (Foto: Katherine Coutinho/G1)Fagner, Waldonys, Alcione, João Cláudio, Clemilda, Elba Ramalho, Genaro, Quinteto Violado, Marina Elali e Margareth Menezes fizeram festa do São João do Nordeste.
Fogueira, comidas típicas, bandeirolas enfeitando o terreiro e um trio pé de serra tocando forró. Tudo isso é São João, assim como Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, sempre homenageado por todo o Nordeste, mas mais especialmente este ano, pelo seu centenário. Causos e lembranças do velho Lua foram contados por Alcione, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Raimundo Fagner, Quinteto Violado, Waldonys, Marina Elali, Genaro e Clemilda, que se uniram para fazer uma grande festa no ‘São João do Nordeste’, programa da Globo Nordeste que vai ser exibido neste sábado (16), para todas as afiliadas da emissora na região, depois do humorístico "Zorra Total".
Programa teve clima de encontro de amigos. (Foto: Katherine Coutinho/G1)
Programa teve clima de encontro de amigos.

Considerado um dos maiores expoentes da música brasileira, Luiz Gonzaga nasceu em Exu, no Sertão de Pernambuco, e andou por todo o país cantando as dores e as alegrias do Nordeste. “Gonzaga sintetiza na música a alma nordestina. Ele é um analista da alma do Nordeste, da alegria, da força desse povo”, define o jornalista Chico Pinheiro, mestre de cerimônias do programa.
Na infância, o pai da cantora baiana Margareth Menzes comprava discos de Luiz Gonzaga e, nos dias de festa de São João, colocava a caixa de som na janela para todos ouvirem os sucessos do Rei do Baião. “Luiz Gonzaga é um dos esteios da MPB, ele e os contemporâneos dele literalmente pariram a Música Popular Brasileira. Ele conseguiu sair do Nordeste e ser conhecido no mundo inteiro cantando a terra dele”, admira Margareth.
Para a paraibana Elba Ramalho, a obra do Rei do Baião traz a essência da alma do Nordeste, traduzida em temas ainda recorrentes, como a relação do povo com o clima, marcado tanto pela seca e quanto pela chuva. “Ele é o maior ícone da nossa música. Ele era um compositor muito versátil. Eu lembro que peguei um violão e fui mostrar uma valsa que aprendi com meu pai, chamada 'Dúvidas'. Fui toda orgulhosa, toquei e aí ele virou para mim e contou que a música era dele”, lembra Elba.

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