quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O rei do baião é a esperança do cinema nacional,na próxima sexta-feira


Não é segredo para ninguém que, em 2012, o cinema brasileiro contabilizou um dos piores resultados de público desde a sua retomada nos anos 1990. Filmes-prontos como “E aí, comeu?” foram alguns dos únicos que se destacaram com mais de dois milhões de pagantes. Não se sabe ao certo quais são as razões para o árido cenário cinematográfico, o que se sabe é que “Gonzaga – De Pai para Filho” é a esperança de reverter este quadro.


O longa, dirigido pela mão sensível do carioca Breno Silveira – o mesmo do sucesso “Dois Filhos de Francisco” –, foi orçado em R$12 milhões de reais e terá sua estreia no próximo dia 27 de setembro, na abertura do Festival do Rio, com ares de superprodução.

“Gonzaga – De Pai para Filho” conta a história de Luiz Gonzaga (1912-1989), o rei do baião, mas do ponto de vista de seu filho, o cantor Gonzaguinha (1945-1991), que não tinha uma relação muito próxima com o pai, já que tiveram poucos anos de convivência. O relato, dividido em três épocas, explica como Gonzaguinha conheceu a importância e a essência de Gonzagão próximo e após sua morte.

Previsto para entrar em circuito no dia 26 de outubro, com 400 cópias, o filme nasceu de uma caixa de fitas cassete em que Gonzaguinha conversa com o pai. Elas foram entregues ao diretor do filme por Marcia Braga, produtora, e Maria Rachel, que participa do roteiro, escrito por Patrícia Andrade (fiel parceira do cineasta) com colaboração de George Moura. Silveira também usa o livro “Gonzaguinha e Gonzagão – Uma história brasileira”, de Regina Echeverria.

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