terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Após filme, “Rei do Baião” vai ser exibido na tevê


Depois de levar emoção a tela do cinema e conquistar uma multidão de teles-pectadores, chegou à vez do público se emocionar em casa. Seguindo a mesma linha de exibição da minissérie Xingu, que foi ao ar na última semana de 2012, chegou à vez de “Gonzaga- de Pai para Filho” encantar mais telespectadores.


Lançado no ano passado, ano em que foi comemorado o centenário do “Rei do Baião”, o filme foi adaptado para a tevê e dividido em quatro capítulos. A minissérie que estréia na terça-feira (15) e termina na sexta (18), é uma versão especial do longa que conta a historia da relação conturbada entre dois ícones da musica brasileira, Luiz Gonzaga e Gonza-guinha. Pai e Filho, que foram sucessos distintos da música, sendo um do sertão nordestino e outro carioca do Morro de São Carlos, mas que apesar de tantas diferenças, deixaram músicas que emociona o Brasil até hoje.


O longa dirigido por Breno Silveira, mesmo diretor que também produziu o sucesso “Dois filhos de Francisco”, que contou a história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Lu-ciano, foi um dos melhores filmes lançados em 2012 e tem tudo para repetir o sucesso na TV aberta.


A produção foi inspirada nas biografias de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e também pela obra “Gonzaguinha e Gonzagão – Uma História Brasileira”. Mas segundo o diretor, o filme é mais do que uma cine-biografia.


— É uma história envolvendo duas pessoas que colocaram suas vidas nas canções que gravaram. Cada vez que me aprofundava nesta trajetória, descobria que Gonzagão é muito maior do que eu tinha imaginado. A quantidade de histórias sobre ele não caberia em quatro ou cinco filmes. Luiz Gonzaga era um Chaplin, um gênio — disse Breno.


Além disso, o diretor também ressalta que apesar das histórias dos personagens as músicas também foram muito importantes na construção do trabalho. “Isso é o mais importante, pois as músicas nos meus filmes não são só trilha, são enredo. Contam uma parte da história, e de alguma forma, também preciso me inspirar nelas para filmar.” concluiu o diretor.

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