domingo, 27 de outubro de 2013

Brasil reduz seis vezes número de miseráveis, mas ainda é antepenúltimo em ranking de desigualdade

O Brasil alcançou as maiores economias do mundo e conseguiu reduzir consideravelmente o desemprego, segundo um estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). No entanto o esforço feito para reduzir a desigualdade ainda tem um longo caminho pela frente.
De acordo com o relatório, de 184 páginas, a população em estado de pobreza absoluta (ganha menos de US$ 2 ao dia) caiu de 29,22% em 1995 para 5,9% em 2012, cerca de seis vezes. A maior queda aconteceu a partir de meados dos anos 2000. A desigualdade, medida pelo índice Gini, também caiu nesse período, mas o Brasil ainda está em antepenúltimo lugar entre 69 países. Segundo a OCDE, no ritmo atual, serão necessários pelo menos 20 anos para que o País atinja os níveis registrados nos Estados Unidos, que é uma das economias mais desiguais da organizaçãoO gargalo para melhorar a empregabilidade dos jovens é a educação. O nível de instrução vem crescendo no Brasil, mas o alto número de abandonos escolares aumenta a desigualdade e deixa o capital humano abaixo dos padrões da OCDE.
Segundo a organização, 55% das crianças brasileiras de quatro anos se encontram matriculadas em programas de educação da primeira infância, mas a média da OCDE é de 79%.
Em 2010, o Brasil investiu 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, abaixo da média de 6,3% dos países da organização, apesar de ter uma proporção de jovens dentro na população acima da maioria dos países do grupo.. 

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