sábado, 18 de janeiro de 2014

Saiba como participar das visitas guiadas ao museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga

O artista plástico Derlon finaliza obra no mezanino do museu. Foto: Carolina Santos/ DP/ D.A Press

O museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga promove até o final de fevereiro visitas guiadas pelo espaço. Depois de vários adiamentos, a inauguração da primeira parte do Cais do Sertão, que compreende apenas um quarto de sua estrutura planejada, foi marcada para o dia 24 de fevereiro, mas ainda em “soft open”, com grupos limitados. “É uma data fluida, que pode ser adiada”, já adianta o coordenador do museu, Gilberto Freyre Neto.

Por enquanto, não há quase nada de peças que remetam a Luiz Gonzaga e ao universo sertanejo. A visita guiada é para acompanhar a construção do museu e ver uma ou outra prévia da coleção que ele deve abrigar no futuro. Ainda é um canteiro de obras. As visitas são abertas ao público, mediante inscrição no site Eventick, e acontecerão todas as quartas-feiras, sempre às 19h, até a inauguração. As inscrições reabrem todas as quintas-feiras. 

A visita começa com o coordenador dando uma prévia dos equipamentos com tecnologia de ponta que o museu vai abrigar em um futuro, espera-se, próximo. Logo na entrada, o que parece um gigantesco tanque arredondado de madeira. Dentro, funcionará um cinema de 220 graus com projeções no teto e no chão. “É para dar um choque inicial no visitante”, contou Gilberto.

O segundo espaço é o que parece estar mais adiantado. É onde está a obra inspirada no Rio São Francisco e a escultura de um mandacaru, feito de aço, que pesa uma tonelada. Outra obra mais adiantada é “a pulha do diabo”, por enquanto ainda um túnel de aço retorcido. “É uma peça surpreendente, que vai dar medo em algumas pessoas”, adianta o coordenador.

No mezanino vai funcionar a parte mais interativa do museu. Serão instaladas cabines onde os visitantes poderão cantar músicas de Gonzaga, acompanhadas de sanfona, e enviar o vídeo para redes sociais da internet. também haverá interação com outros museus, através de projeções. O artista plástico Derlon está grafitando o mural Ir e vir, com 14 metros de comprimento no espaço.

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