
O presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, afirmou que uma possível transposição do rio São Francisco para o Piauí não é garantia de que a água será suficiente para a irrigação no semiárido piauiense.
Ele argumentou, ainda durante a reunião com a bancada federal, realizada esta semana em Brasília, que a prioridade será a água para o consumo humano, animal e para o desenvolvimento de pequenos negócios. “Por último a irrigação”, disse, elencando prioridades. Os efeitos da seca em território piauiense.
E, segundo ele, quem vai dizer se a água servirá para a irrigação “é a altitude”. “Quem vai limitar é a altitude. Porque a altura geométrica superior a 100 metros não pode ser relativizada. É inviável. A questão neste caso é de ordem técnica”, explicou.
Elmo Vaz citou como exemplo o estado da Bahia, eixo sul da transposição do rio São Franscisco. Lá, trechos que ficam a 200 metros de altitude, a água da transposição não será utilizada para irrigação. Ele garantiu, no entanto, que “água para abastecimento humano não tem limite de altura”.
A Codevasf realizou a reunião para saber dos parlamentares qual seria o foco do edital a ser lançado para contratação de um estudo de viabilidade, tendo como objetivo levar água até o semiárido piauiense.
Ficou decidido que o estudo deve abranger a segurança hídrica da região semiárida do Piauí, com múltiplos atendimentos à população, levando-se em consideração o cálculo futuro de crescimento populacional.
Segundo Elmo Vaz, o projeto irá beneficiar cerca de 800 mil pessoas no estado, que sofrem com a seca.(http://radiosertao9.com/)
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