quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Alceu Valença lança CD, DVD, filme e livro de poesia

Divulgação
"Eu mato o tempo fingindo fazer versos filosóficos / Cheio de dúvidas que povoam minha alma / Mas sigo o caminho tortuoso dos que vestem calma / Ou se fantasiam de atormentados fantasmas / E escrevem versos que não dizem nada /A não ser o que já foi dito ou reeditado / Um passatempo jogo bobo de dados / Ou um velho baralho de cartas marcadas."
Os "versos filosóficos" são de O Poeta da Madrugada, o primeiro livro de poesias de Alceu Valença. No ano em que completa quatro décadas redondas de carreira discográfica solo (iniciada com Molhado de Suor), o compositor pernambucano estende sua atuação nas artes para além da música.
O livro, que sai em janeiro de 2015 em Portugal - pela Chiado, a maior editora do mundo em língua portuguesa -, sucede a outra experiência nova: a concepção, roteirização e direção do filme A Luneta do Tempo, que levou 15 anos para ser realizado e com o qual Alceu saiu premiado do Festival de Gramado, no mês passado (ele ganhou pela trilha musical e Moacyr Gramacho, pela direção de arte do filme).
Reflexões sobre o tempo, que Alceu acredita permearem sua poética "desde os 16 anos, quando publicava textos no Jornal do Commercio, do Recife", também são suscitadas por Valencianas, o CD de sucessos com arranjos orquestrais e instrumentos nordestinos que ele registrou com a Orquestra Ouro Preto, e que está lançando com shows pelo País. E por Amigo da Arte, trabalho com cores carnavalescas que revive sua juventude pernambucana, e que saiu em janeiro, com gravações de frevos, maracatus e cirandas feitas entre 2000 e 2001.

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