quinta-feira, 13 de novembro de 2014

73ª Exposição Nordestina de Animais começa no próximo domingo



Com a presença de criadores de 18 estados e previsão de geração de R$ 50 milhões em negócios começa no próximo domingo (16) a 73ª Exposição Nordestina de Animais, no Parque de Exposições do Cordeiro. Esta é a primeira exposição após a decretação da região Nordeste como área livre de febre aftosa com vacinação e por isso a expectativa dos organizadores é de 40% a mais em negócios.

Pelo menos 8 mil animais estarão em exposição, com previsão de 400 mil visitantes nos oito dias de evento. Ao todo, serão 14 leilões de bovinos, caprinos, ovinos e equinos.

"A Organização Mundial de Saúde Animal declarou os estados do Nordeste livres de aftosa em maio deste ano e por isso esperamos começar a retomar a importância que já tivemos no cenário nacional. Apesar de não ter um rebanho grande, Pernambuco sempre foi reconhecido pela boa genética e a exposição é uma oportunidade de mostrar isso", explica o presidente da Sociedade Nordestina de Criadores (SNC).

O evento funciona como um grande ponto de encontro de criadores, que aproveitam os concursos e leilões para trocarem experiência e realizarem negócios. Pela primeira vez na história da exposição, três grandes associações de criadores de ovinos e caprinos vão realizar suas exposições nacionais dentro do evento.

A Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos da Raça Boer (ABCBoer), a Associação Brasileira dos Criadores da Raça Anglo Nubiana (ABCAnglo) e a Associação Brasileira de Santa Inês (ABSI). Apenas de ovinos da raça Santa Inês, nada menos que 800 animais estarão em exposição no Parque do Cordeiro.

De acordo com os organizadores, o maior número de animais será trazido pelos criadores de cavalos. Só da raça Manga Larga Marchador estão confirmados 226 animais, além de representantes das raças Quarto de Milha, Camolina e Pôneis. Também estarão em exibição bovinos das raças Nelore, Guzerá, Gir, Holandês, Sindi, Jersey, Pardo Suíço e Girolando.

Efeitos da seca
A criação de animais nordestina ainda sofre os efeitos da seca que teve o ápice entre 2012 e 2013. De acordo com Alexandre Valença, presidente da Associação Pernambucana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Apecco), o que o estado vive hoje é a chamada "seca verde", quando há pasto, mas não há armazenamento de água. A estimativa é de que o rebanho demore pelo menos oito anos para se recuperar das perdas provocadas pela forte estiagem.

A 73ª Exposição Nordestina de Animais é realizada pela Sociedade Nordestina dos Criadores, pela Secretaria de Agricultura de Pernambuco e pela Associação Pernambucana dos Criadores de Aprinos e Ovinos.

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