quarta-feira, 21 de março de 2012

[Leia] Comemore o Dia Mundial da Poesia lendo obras de pernambucanos,no Blog Sertão9



'Morte e Vida Severina', de João Cabral de Melo Neto, ganhou versão em teatro e cinema (Foto: Luna Markman/ G1)
'Morte e Vida Severina', de João Cabral de Melo
Neto, ganhou versão em teatro e cinema
(Foto: Luna Markman/ G1)
Vinte e um de março é o Dia Mundial da Poesia. A data foi instituída em 1999 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o propósito de promover a leitura, escrita, publicação e ensino deste gênero literário pelo mundo. Para ajudar na missão, oG1 conversou com a presidente da Academia Pernambucana de Letras, Fátima Quintas, que sugeriu obras dos poetas pernambucanos Manuel Bandeira, Mauro Mota, João Cabral de Melo Neto, Maria do Carmo Barreto Campello e Lucila Nogueira para comemorar o dia. “Pernambuco tem muitos bons poetas. Esse grupo, de quem eu aprecio muito o trabalho, está bem dosado”, explicou.
Manuel Bandeira – Estrela da Manhã

Nascido no Recife, em 1886, é um dos grandes nomes da literatura moderna brasileira. Em São Paulo, contraiu tuberculose, e a perspectiva da morte – de “ir embora pra Pasárgada” - é uma constante em sua obra. “Ele viveu muito em função da doença. Então, a gente sente na poesia dele a presença da morte e da vida cotidiana. Ele tentando vencer a cada dia a dor”, opina Fátima Quintas. Em 1940, foi nomeado membro da Academia Brasileira de Letras. O livro recomendado reúne as obras em poesia completa do autor.

Mauro Mota – A Tecelã

Embora nascido na capital pernambucana, em 1911, Mauro Mota foi criado em Nazaré da Mata, na Mata Norte do Estado, onde entrou em contato com a cultura rural canavieira, refletida tanto na sua prosa quanto no seu verso. “Ele fala muito do cotidiano, de Nazaré da Mata. Faz um recorte social na poesia”, fala Quintas. Assim, é reconhecido como um paisagista, crítico, pesquisador social e um cronista da sua região e sua terra natal. Em “Tecelã”, ele canta um protesto social carregado de emoção sobre tecelãs e cotidianos humildes.

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