sexta-feira, 27 de abril de 2012

[Leia] Na abertura do Cine PE, Breno Silveira é aclamado por 'À Beira do Caminho'


Breno Silveira sobe ao palco com elenco do longa "À Beira do Caminho" (Foto: Lorena Tabosa/Globo Nordeste)Breno Silveira sobe ao palco com elenco do longa
(Foto: Lorena Tabosa/Globo Nordeste)
Casa cheia e muitos aplausos. Assim foi a noite de abertura, nesta quinta-feira (26), da 16ª edição do Cine PE Festival do Audiovisual, no Centro de Convenções, em Olinda. Cerca de 2,5 mil pessoas compareceram ao evento, que este ano homenageia o ator Ney Latorraca e os diretores Fernando Meirelles e Cacá Diegues – pelos 10 anos de "Cidade de Deus" e pelos 50 anos de carreira completados em 2012, respectivamente. O filme “À Beira do Caminho” (RJ), de Breno Silveira, abriu a mostra competitiva de longas-metragens com sua primeira exibição pública.
Essa também foi uma estreia para o diretor, que viu o filme na tela de cinema pela primeira vez. O longa fala de emoção e se vale das músicas de Roberto Carlos para envolver ainda mais os espectadores. Mas aguardar a resposta do público é sempre uma tarefa difícil. “É nervosismo puro. No primeiro contato do filme com o público, o diretor sofre muito”, conta Silveira. Apesar de uma falha na equalização do som do filme, o diretor, emocionado, venceu a batalha do primeiro contato e foi ovacionado pelo público durante os créditos finais.
Ney Latorraca, um dos homenageados do Cine PE (Foto: Lorena Tabosa/Globo Nordeste)
Ney Latorraca, um dos homenageados do Cine PE
(Foto: Lorena Tabosa/Globo Nordeste)
Dos homenageados, apenas Ney Latorraca conseguiu chegar no Recife a tempo de participar da abertura do festival. “O Ney tem um currículo que dispensa comentários. Foi muito legal ele ter aceitado a homenagem”, conta Alfredo Bertini, diretor do Cine PE. Caricato, o ator não esconde que se acha merecedor. “Acho que a gente tem que receber as homenagens em vida. Estou muito emocionado. Mas acho que eu mereço”, dispara.
Para a edição deste ano, foi estipulado que seriam exibidos três curtas e um longa-metragem a cada dia do evento. De acordo com Bertini, a decisão foi tomada porque era preciso trabalhar em cima da qualidade técnica. “O conteúdo pode ser legal, mas se não tiver técnica, não fica bom na tela grande do cinema. Por isso reduzimos as inscrições e exigimos mais técnica dos filmes”, diz. 

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