sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Um museu em construção: impressões sobre a visita guiada ao Cais do Sertão Luiz Gonzaga

caisproj
Um juazeiro cinza, quase branco, é a primeira “obra” que se vê ao chegar ao museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, no cais do Porto do Recife. Uma visitante se decepciona. “O juazeiro é sempre tão verdinho no Sertão. Aqui, ele está morto”, lamenta. Morto não, moribundo. Ou “eternizado”, como prefere o coordenador executivo do museu, Gilberto Freyre Neto.
Depois de vários adiamentos, a inauguração da primeira parte do Cais do Sertão, que compreende apenas um quarto de sua estrutura planejada, foi marcado para o dia 24 de fevereiro, mas ainda em “soft open”, com grupos limitados. “É uma data fluída, que pode ser adiada”, já adianta o coordenador.
Ontem, o museu promoveu sua primeira visita pública, guiada por Gilberto Freyre Neto. Por enquanto, quase nada de peças que remetam a Luiz Gonzaga e ao universo sertanejo. A visita guiada é para acompanhar a construção do museu e ver uma ou outra prévia da coleção que ele deve abrigar. Ainda é um canteiro de obras. As visitas são abertas ao público, mediante inscrição no site Eventick, e acontecerão todas as quartas-feiras, sempre às 19h, até a inauguração.A visita de ontem começou com o coordenador dando uma prévia dos equipamentos com tecnologia de ponta que o museu vai abrigar em um futuro, espera-se, próximo. Logo na entrada, o que parece um gigantesco tanque arredondado de madeira. Dentro, funcionará um cinema de 220 graus com projeções no teto e no chão. “É para dar um choque inicial no visitante”, contou Gilberto.
O segundo espaço é o que parece estar mais adiantado. É onde está a obra inspirada no Rio São Francisco e a escultura de um mandacaru, feito de aço, que pesa uma tonelada. Outra obra mais adiantada é “a pulha do diabo”, por enquanto ainda um túnel de aço retorcido. “É uma peça surpreendente, que vai dar medo em algumas pessoas”, adianta o coordenador.( http://radiosertao9.com/ )

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