domingo, 31 de julho de 2011
Shows, missa e exposição marcam o aniversário do Memorial Luiz Gonzaga
Evento acontece na próxima terça (2) e contará com a apresentação de grupos como Trio Nordestino, Santanna e Quinteto Violado
Da Redação do pe360graus.com
19h - Shows de Forró com: Trio Nordestino, Santanna, Terezinha do Acordeon, Camarão, Salatiel, André Macambira, Forró Culé De Xá, Andrezza Formiga, Roberto Cruz, Rogério Rangel, Nádia Maia, Petrúcio Amorim, Pecinho Amorim, Cristina Amaral, Cesar Amaral, Benil, Dudu do Acordeon, Raminho do Acordeon, Quinteto Violado, Fim de Feira, Bia Marinho e Em Canto E Poesia, Chico Bala, Ivan Ferraz, Públius e Gustavo, Ed Carlos, Fabiana, Joquinha Gonzaga e Claudio Rabeca.
sábado, 30 de julho de 2011
O blog sertão9 esteve no museu do gonzagão.
Com aproximação do aniversário de morte de Luiz Gonzaga o rei do baião eu estive pessoalmente no parque asa branca, em Exu, PE.
Onde fica o museu do gonzagão. É uma verdadeira aula de cultura não só para o nordeste como para todo pais, nas próximas matérias estarei divulgando imagens da parte interna do porque, com fotos e vídeos. Temos também entrevistas com ex- funcionários do rei do baião tem muitas novidades para os leitores do blog sertão9. Essa primeira matéria vou falar um pouca da casa onde Luiz Gonzaga viver os últimos setes anos de vida em Exu, PE essa propriedade era a antiga sede de uma fazenda comprada por Luiz Gonzaga em, 1974 e em 1982 ele passou morar nela até sua morte, em 02/08/89 no interior desta casa existem vários objetos que pertenciam ao casal do baião, Luiz Gonzaga e dona helena, isso muito bem conservado pelos funcionários do parque, como virmos na foto é um casarão e é muito visitada pelo visitante do museu.
Casa do rei do baião.
Luiz Gonzaga será o homenageado na Biblioteca Monteiro Lobato.
O Sarau Bem Legal leva talento e conhecimento para o cenário poético baiano
fonte:jb
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Cachaça Fest começa nesta sexta- feira (29/07), em Castelo do Piaui

Um dos maiores eventos do Estado começa nesta sexta-feira (29), em Castelo do Piauí, é a 7ª Edição do Cachaça Fest. Durante os três dias acontecem exposições, seminários, cursos e palestras sobre agronegócios, turismo, artesanato, cultura e shows com artistas nacionais e atrações locais.
Na abertura do evento (29), a apresentação é do cantor e compositor potiguar Dorgival Dantas. A banda Seu Chico também se apresenta na primeira noite do evento. O músico ficou nacionalmente conhecido através das músicas “Coração” e “Você Não Vale Nada".
No sábado (30), a atração principal é a cantora Elba Ramalho. A paraibana interpreta canções em ritmo de baião, frevo, forró, xote e maracatu. Sucessos ficaram eternizados em sua voz como “Banho de Cheiro” e “Volta pro Aconchego”. A cantora Rita de Cássia também se apresentará nesta noite.
Na última noite do evento, domingo (31), se apresentarão as bandas Forró Mensurado, Paixão Nordeste e Brasas do Sertão. Além das atrações musicais, o público poderá conferir apresentações de dança folclórica, dança do ventre, dança de salão, dança contemporânea, dança de rua, jazz, dança indiana e balé clássico, promovidas pela Fundação Cultural do Piauí, Prodart.
Outra atração do Cachaça Fest é a feira de artesanato, que será montada na Praça Aluísio Lima. No local serão expostos e comercializados, em quarenta e oito estandes, produtos feitos em couro, madeira, palha, bordado, tecelagem, pintura, joias em opala e biojoias criadas por artesãos de Teresina, Castelo do Piauí, Buriti dos Montes e Pedro II.
A feira também contará com estandes de exposição e comercialização das cachaças produzidas no Piauí, como Mangueira, Tapuia, Concebida e Mineirinha. Uma novidade desta edição são as camisetas com imagens, em pintura ou bordado, retratando os pontos turísticos e culturais do município e os produtos feitos da fibra de carnaúba como bolsas, chapéus e adornos.
Ecoturismo
Os interessados em ecoturismo poderão visitar o Parque Nacional da Pedra do Castelo, que possui formações rochosas que remetem a um castelo medieval e a Cachoeira das Arraias, lugar para os apreciadores de esportes radicais, já que é propício para rapel e tirolesa.
Além das riquezas naturais o visitante deve conhecer as igrejas de Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora do Desterro, o Museu do Tito, a Estação Ferroviária e o Mercado Municipal.
Castelo do Piauí é um dos destinos do Roteiro Caminho Entre Rios, juntamente com os municípios de Teresina, União, José de Freitas, Altos, Campo Maior e Buriti dos Montes.
A 7ª Edição do Cachaça Fest vai até o dia (31) de julho. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Castelo do Piauí em parceria com o Governo do Estado e o apoio do Ministério do Turismo. fonte;180graus
Chiclete com Banana confirma presença na Vaquejada de Serrinha.
A Banda Chiclete com Banana está confirmada na grade de shows da Vaquejada em Serrinha 2011. O grupo, liderado pelo vocalista Bell Marques, agitará a Festa do Boi Malandro. O evento acontece de 1º a 4 de setembro, no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, a 170 km de Salvador.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Unidos da Tijuca: Paulo Barros lança logomarca-convite 2012 com o rei do baião.
Em vez da sanfona e do chapéu de couro, marcas registradas do visual de Luiz Gonzaga, tema no desfile da Unidos da Tijuca em 2012, Paulo Barros buscou inspiração no convite do casamento mais badalado dos últimos tempos – o do príncipe William com Kate Middleton – para criar a logo do enredo da escola do Borel.
- Quis fugir um pouco do padrão usual, abrindo mão de cores fortes e de imagens do homenageado para convidar todo o público e componentes da escola para participarem da festa que a Tijuca vai fazer na Avenida para marcar o centenário de nascimento do Rei do Baião. Preferi um visual mais sóbrio – disse o carnavalesco ao Tudo de Samba.
Não é a primeira vez que Barros foge do excesso de cores na criação da logomarca de um enredo. No Carnaval passado, o artista já inovou na logo de “Esta noite levarei sua alma”, sobre cenas marcantes do cinema, quando reuniu os principais personagens do desfile da escola numa foto que lembrava um pôster de divulgação de filme, onde o preto e o branco foram as cores predominantes.
O título do enredo da Unidos da Tijuca para o próximo Carnaval é “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”.
O NORDESTE VAI LEMBRA DOS 22 ANOS SEM O REI DO BAIÃO.

Aos 22 anos de morte de Luiz Gonzaga, a Procissão das Sanfonas homenageia o Rei do Baião e a figura do sanfoneiro piauiense Mestre Pedro Damásio. A passeata será no dia 02 de agosto, a partir das 15h30, com saída da Praça Saraiva, no centro da cidade.
O Mestre Pedro Damásio foi um dos mais populares sanfoneiros de Teresina e região. Foi líder do Conjunto Regional Damásio, que era formado juntamente com seus irmãos Jonas Damásio, na zabumba, e Antônio Damásio, no triângulo. Eles navegavam pelo Rio Parnaíba levando música nordestina às comunidades ribeirinhas de várias cidades do Piauí.
A tarde do dia 02, terça-feira, contará com a presença de Fernando Bonequeiro, participando com o boneco Sanfoneiro Gigante, da atriz Lari Sales, com “A Rainha do Rádio”, e do pequeno Isaac do acordeon, de apenas 8 anos de idade. A procissão leva todos os sanfoneiros da Chapada do Corisco para tocarem clássicos de Luiz Gonzaga desde a Praça Saraiva, seguindo pelo calçadão da Simplício Mendes e chegando à Praça da Bandeira com muita animação e interação com os transeuntes, encerrando com o Concerto Sanfônico para Teresina. O cortejo inicia após a benção dos sanfoneiros, em frente à Igreja das Dores.
O objetivo é contemplar a população que trabalha no centro de Teresina, além de ser uma comemoração aos 159 anos da capital piauiense. A ideia é de Vagner Ribeiro, coordenador de Cultura Popular da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, que ganhou o estímulo do prefeito de Teresina, Elmano Férrer, para a realização do encontro anual de todos os gonzagueanos da cidade em homenagem ao Rei do Baião. “É uma forma animada e interativa de reconhecer nossas raízes culturais, e homenagear antigos mestres da cultura musical popular”, diz Laurenice França, presidente da FMC. fonte 180graus.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Pernambucanos podem disputar concurso de samba-enredo da Unidos da Tijuca
As inscrições são feitas na internet e começam nesta quinta-feira; no desfile de 2012, a escola de samba homenageia Luiz Gonzaga
Da Redação do pe360graus.com
As inscrições para o concurso que vai escolher o samba-enredo da escola de samba carioca Unidos da Tijuca, que no próximo ano homenageia em seu desfile Luiz Gonzaga, começam nesta quinta-feira (21). E a novidade é que, pela primeira vez, compositores de Pernambuco poderão participar da disputa. Os interessados devem se inscrever no site da escola e a grande final entre compositores pernambucanos e do Rio de Janeiro será realizada em outubro.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Procissão das Sanfonas acontecerá em homenagem à Luiz Gonzaga.
Em 2011 completa-se 22 anos de saudades de Luiz Gonzaga, o pernambucano que virou símbolo da cultura musical nordestina e é por ele e para ele que realiza-se, há três anos consecutivos, a Procissão das Sanfonas. Neste ano o cortejo será realizado no dia 02 de agosto, a partir das 15h30, com saída da Praça Saraiva, no centro da cidade.
No ano do Mestre Pedro Damásio, a procissão leva todos os sanfoneiros da Chapada do Corisco para tocarem clássicos de Luiz Gonzaga desde a Praça Saraiva, seguindo pelo calçadão da Simplício Mendes e chegando à Praça da Bandeira com muita animação e interação com os transeuntes, encerrando com o Concerto Sanfônico para Teresina. O cortejo inicia após a benção dos sanfoneiros, em frente à Igreja das Dores.
O objetivo é contemplar a população que trabalha no centro de Teresina, além de fazer parte da comemoração aos 159 anos da capital piauiense. A ideia é de Vagner Ribeiro, coordenador de Cultura Popular da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMCMC), que organiza o evento com o apoio da Prefeitura de Teresina para a realização do encontro anual de todos os "gonzagueanos" da cidade em homenagem ao Rei do Baião.fonte,180graus.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Missa e shows lembram 22 anos da morte de Luiz Gonzaga em Exu, no Sertão
Evento acontece no Parque Aza Branca no próximo final de semana e a entrada é gratuita; confira as atrações
Os 22 anos da morte de Luiz Gonzaga não serão esquecidos em Exu, município do Sertão pernambucano onde o Rei do Baião nasceu, em 1912. A data será lembrada com uma programação que conta com missa, shows e apresentações culturais. O evento acontece no Parque Aza Branca no último final de semana de julho e a entrada é gratuita.
No próximo sábado (30), a festa começa com o show de Mauro Sanfoneiro, às 20h. Em seguida, sobem ao palco Sotaque Nordestino, às 21h; Seguidores do Rei, às 22h; e Joquinha Gonzaga, às 23h. Quem encerra a noite é Joãozinho do Exu, à meia-noite.Já a programação do próximo domingo (31) começa às 11h, com uma missa em homenagem aos 22 anos de saudade do Gonzagão. Às 13h, acontece a apresentação dos alunos do ponto de cultura Alegria de Pé de Serra do Parque Aza Branca. Nesse dia, os shows começam a partir das 15h. As seguintes atrações se apresentam: Forrozeiros do Gonzagão, Chá Cutuba, Dejesus Sanfoneiro, Fábio Carneirinho, Clã Brasil, Caninana do Forró, Flávio Leandro, Dorgival Dantas e Jaiminho do Acordeon.
Os 22 anos da morte de Luiz Gonzaga não serão esquecidos em Exu, município do Sertão pernambucano onde o Rei do Baião nasceu, em 1912. A data será lembrada com uma programação que conta com missa, shows e apresentações culturais. O evento acontece no Parque Aza Branca no último final de semana de julho e a entrada é gratuita.
Tags:exu, luiz gonzaga, missa, parque aza branca, shows
fonte:Da Redação do pe360graus.com
domingo, 24 de julho de 2011
Sanfoneiro Bel Lima canta Luiz Gonzaga no Talentos do Piauí.
O piauiense de Batalha, mas conhecido em Fortaleza-Ce como Gonzagão do Ceará, Bel Lima, esteve no programa Talentos do Piauí, no quadro “É Coisa Nossa”. O sanfoneiro cantou sucessos do eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Bel Lima disse que tentou sucesso no Piauí, mas seu caminho foi levado para o Ceará, onde foi reconhecido. “Fui acolhido pelo pessoal do forró Pé de Serra de lá, que acharam minha voz muito parecida com a do Luiz Gonzaga e me deram esse apelido de Gonzagão do Ceará, mas não uso muito não, porque a onde eu vou levo o nome do meu estado”, explicou o artista.
O sanfoneiro está no Piauí para lançar seu DVD – Bel Lima 10 anos canta Luiz Gonzaga. No álbum muitos artistas de sucesso fazem participação entre eles: Waldonys, Adécio Viana, Neu Pinell, dentre outros.
Bel Lima encerrou em grande estilo sua apresentação no programa apresentado por Lily Araújo e Tony Trindade.

Bel Lima disse que tentou sucesso no Piauí, mas seu caminho foi levado para o Ceará, onde foi reconhecido. “Fui acolhido pelo pessoal do forró Pé de Serra de lá, que acharam minha voz muito parecida com a do Luiz Gonzaga e me deram esse apelido de Gonzagão do Ceará, mas não uso muito não, porque a onde eu vou levo o nome do meu estado”, explicou o artista.
O sanfoneiro está no Piauí para lançar seu DVD – Bel Lima 10 anos canta Luiz Gonzaga. No álbum muitos artistas de sucesso fazem participação entre eles: Waldonys, Adécio Viana, Neu Pinell, dentre outros.
Bel Lima encerrou em grande estilo sua apresentação no programa apresentado por Lily Araújo e Tony Trindade.
Caroline Oliveira
Show LUIZ GONZAGA INSTRUMENTAL.
Maurício Carrilho e grupo fazem show no Teatro Miguel Cury nesta sexta, dia 22 de julho, às 20h30. Veterano do Festival de Música de Ourinhos, onde coordena as oficinas de Composição e Prática de choro, Maurício é também um dos diretores da Escola Portátil de Música, mantida pelo Instituto do Choro, no Rio de Janeiro. A entidade é a principal organização destinada à preservação da memória do choro no país.
Prestes a ocupar um casarão tombado no centro da capital carioca, o Instituto do Choro vai abrigar um Centro de Pesquisas com 10 mil partituras que poderão ser consultadas pelo público. O choro pode ser encontrado em regiões diferentes do país, e possui núcleos organizados em Brasília e São Paulo. Porém, é no Rio de Janeiro onde encontra maiores admiradores. No Festival de Música de Ourinhos o gênero está presente há anos, formando e motivando o surgimento de grupos. Em entrevista ao jornal da cultura, o Balaio Cultural, Maurício contou como será o show em homenagem a Luiz Gonzaga:
O show que você vai apresentar no Festival de Música de Ourinhos vai mostrar choros de Luiz Gonzaga. São músicas inéditas? Você pode dizer em qual contexto Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, enveredou pelo choro?
Nós vamos tocar composições do Luiz Gonzaga que foram gravadas por ele. São choros, valsas, polcas, músicas do universo do choro que já tiveram pelo menos uma gravação, portanto não são inéditas. O Luiz Gonzaga, assim como o Sivuca, o Hermeto, o Dominguinhos, pra ficar só nos acordeonistas, é mais um exemplo de como o choro é importante, na história de nossa música, como gênero formador de grandes músicos. Antes de se tornar o Rei do Baião, Gonzagão foi pro Rio de Janeiro tocar no Regional do Canhoto (que acabara de deixar de se chamar Regional do Benedito Lacerda por conta da aposentadoria do grande flautista). Gravou vários choros sempre acompanhado deste Regional (que tinha Dino e Meira nos violões e Canhoto no cavaquinho) e, despretensiosamente, gravou cantando e obteve um sucesso estrondoso que mudou o rumo de sua carreira. Assim ele se tornou o Rei do Baião depois de já ser ótimo músico de choro.
Pessoas próximas a você, como seu pai e seu tio, tiveram contato com Luiz Gonzaga. Como foi isso?
Meu tio Altamiro gravou com ele, e meus professores de violão, Dino e Meira, participaram de praticamente todas as gravações feitas por Luiz Gonzaga. Aliás, ele tinha um hábito muito curioso que demonstra sua grande generosidade. Ele adorava presentear, com instrumentos musicais, músicos por quem tinha admiração, amizade, ou jovens talentosos que não possuíam instrumento. Contam que ele distribuiu dezenas de acordeons, ao longo de sua carreira. O trio Dino, Meira e Canhoto também foram presenteados por ele em 1950. O Meira, a partir desta data, só usou o Del Vechio que Luiz Gonzaga lhe dera de presente, em shows e gravações. Este violão me foi dado de presente pela filha do Meira, Ivone, 20 anos após a morte do meu mestre. É lógico que vou levá-lo para participar desta homenagem. Ele, o violão, também tem que ser homenageado.
O trabalho do Instituto Casa do Choro também está focado no resgate de partituras e material sobre o choro, como foi feito recentemente com a obra de vários compositores. Quais as dificuldades encontradas?
Acho que a dificuldade maior é o começo, a saída da inércia. Depois que a gente começa este tipo de trabalho, as pessoas vão tomando conhecimento e acabam ajudando a canalizar pra nosso acervo vários artigos, não só partituras, mas discos, fotos, instrumentos, documentos, etc. Hoje nós estamos com uma equipe de monitores da Escola Portátil de Música trabalhando na digitalização de nosso acervo de partituras. Mas não paramos de receber preciosidades vindas das mais variadas procedências.
Sendo o choro um gênero conhecido pela espontaneidade e caráter mais intuitivo, quais as dificuldades em se manter uma escola de choro formal como a Escola Portátil de Música?
Na verdade, quando a Casa do Choro ficar pronta, e esperamos que isto aconteça já no ano que vem, vamos poder nos estruturar como uma escola de choro formal de nível técnico. Por enquanto temos um projeto de educação musical a partir da linguagem do choro. Estamos sistematizando um saber que foi passado, durante 150 anos, de geração para geração, nas rodas de choro, encontros informais, na troca de partituras, etc. No século XX a gravação de discos se torna outro meio muito importante de se transmitir esse conhecimento. E hoje, com a tecnologia digital a nosso dispor, temos a obrigação de fazer esse legado chegar ao maior número possível de interessados nessa linguagem musical.
5 - Como outros gêneros musicais, o choro também se transforma, recebendo influências diversas. Como você vê essa transformação, e de que forma podem ser mantidas características tradicionais?
Realmente toda música viva, e o choro é a música viva mais antiga do mundo, recebe influências e se transforma o tempo todo. Acho que o músico bem embasado, conhecedor dos fundamentos de uma linguagem musical, pode fazer uso de elementos de outras culturas sem que isto deforme ou deturpe sua linguagem de origem. A gênese do choro foi assim: a mistura de gêneros europeus com um jeito mestiço, afro-brasileiro, de tocar. Não podemos ficar com preocupações puristas num mundo em que a informação e, principalmente, a desinformação, correm em velocidade absurda. Nossa preocupação, o foco do nosso trabalho didático, é dar a base do choro com toda sua riqueza rítmica, harmônica e melódica, aos nossos alunos. A partir desses conhecimentos eles vão poder se reconhecer como músicos brasileiros, terão orgulho de sua música, e principalmente estarão livres pra buscar onde quer que seja, outros elementos e, informações que julguem importantes para o desenvolvimento de seu trabalho.
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